Vale lembrar que uma educação de excelência produz seres humanos agradáveis e prestativos.
Um outro colaborador, mexendo na garrafa de café, percebeu que não havia líquido.
-- Não.-- Acabou, disse a responsável pela cozinha.
Na verdade, o café não havia acabado; havia toneladas de café na despensa. Tinha água, tinha café, tinha açúcar. Eu também gostaria de tomar um café fresco.
O que não havia, porém, era a boa vontade de fazer, nem a vontade de ser gentil.
Parece que ainda vai levar um tempo.
Ser gentil por graça ainda é coisa para muito poucos.
A elegância então deveria ter até uma academia de mérito.
Publicado no livro "Café Brasil" (direitos reservados)
Marcelino Rodriguez é colunista esporádico do Blog Luiz Domingues 2. Escritor de vasta e bem sucedida obra publicada, aqui nos brinda com mais um trecho de seu livro "Café Brasil", lançado em 2001, onde observa com muita propriedade que a falta de investimentos na educação resulta em seres humanos brutalizados e mesquinhos, entre outras coisas.
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