segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Autobiografia na Música - Língua de Trapo - Capítulo 14 - Por Luiz Domingues



Mas apesar do clima amistoso, eu só fui visitá-los nesse único ensaio, na casa dos irmãos Lucas, na Vila Olímpia, por uma questão de falta de oportunidade somente, depois que deixei a banda.

E lembro-me em ter falado com o Pituco Freitas ao telefone, certa vez, quando ele contou-me que estavam por começar a gravar o primeiro LP, no estúdio do Tico Terpins, ex-baixista do Joelho de Porco. Fiquei muito feliz por saber disso, pois como convivi bastante com o Laert, desde 1976, sabia muito bem o quanto o Joelho de Porco influenciara-o, e Tico Terpins era um artista que ele admirava muito nos anos setenta, exatamente pela veia debochada que tinha em cena, e a questão do humor sempre foi importante para o jovem, Laert Julio, mesmo antes dele tornar-se "Sarrumor".
Nesse telefonema, o Pituco estava eufórico, e contou-me vários detalhes da gravação. Havia músicas novas, mas o grosso do material fora o que eu costumava tocar, quando fui membro da banda, forjado naqueles anos iniciais, entre 1979 e 1981. Claro, fica a ressalva de que eu quase não participei em 1981, e só marco a data pelo fato de ter feito uma última apresentação como membro da banda, em janeiro desse ano. 



Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário