Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
sexta-feira, 27 de março de 2015
Autobiografia na Música - A Chave do Sol - Capítulo 243 - Por Luiz Domingues
Na Revista Bizz, havia ao menos um elemento não compactuado com aquele tipo de jornalismo parcial, em favor da estética dominada pela mentalidade niilista e oitentista. Tratava-se de Leopoldo Rey, que parecia um oásis humano, dentro daquela redação infestada por simpatizantes das ideias de Malcolm McLaren. Pois ele teve a audácia em publicar uma resenha sobre o nosso EP, ainda que pequena, pois ali foi realmente muito difícil angariar espaço para algum artista que não fosse coadunado com a estética apreciada pela "intelligentsia"oitentista. Eis a transcrição do que ele escreveu :
"No início de carreira, A Chave do Sol era um power-trio e depois do primeiro compacto, já na Baratos Afins,resolveu-se por um novo elemento na presença de Fran. Surgem agora nesse extended-play (45 rpm) com seis faixas de qualidade. Som e vocal bem equilibrados (note em "Um Minuto Além"). Algumas letras ficam devendo, mas Rubens come sua guitarra e Tigueis (Luiz Domingues) e Zé Luis estão entrosadíssimos. Muita garra e energia".
Leopoldo Rey
Nada como ser um jornalista do ramo, e mesmo com pouco espaço que foi oferecido pela sua editoria, ele deu o recado preciso. Só por afirmar ser um " Extended Play", o popular "EP", Rey foi feliz em sua assertiva, diante de tantos erros crassos, cometidos da parte de outros jornalistas.
Leopoldo Rey, em foto bem mais atual
Ele reconheceu a qualidade da canção : "Um Minuto Além", ao enaltecer o Fran Alves, e teceu elogios ao trio de instrumentistas da banda, além de emitir um resumo da trajetória da banda. Achei vaga a referência negativa sobre as letras, mas claro que respeitei a posição dele em não ter gostado, de uma maneira geral. Essa resenha saiu no nº 4 da referida revista, em novembro de 1985.
Continua...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário