Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Autobiografia na Música - Sidharta - Capítulo 34 - Por Luiz Domingues
A luz no final do túnel foi uma fortuita oportunidade. Haveria um show da banda, "Cheap Tequilla", do meu amigo, Paulo Thomaz, a ser realizado no Centro Cultural São Paulo.
"Caveira", o guitarrista do Cheap Tequilla, naquela ocasião
Eu mobilizei toda a minha tropa Neo-hippie e comparecemos em peso ao CCSP, onde prestigiamos o show do Cheap Tequilla. Quando já eu estava nas dependências do CCSP, avistei a presença do baterista, Rolando Castello Júnior, que chegava junto com Paulo Zinner, do Golpe de Estado e outras pessoas em sua companhia. Após o show, eu o abordei e o apresentei à vários de meus neo-hippies, que ficaram eufóricos por conhecê-lo e também ao Paulo Zinner.
Eles, Rolando e Paulo, relataram-me que fariam um show-tributo ao baterista do The Who, Keith Moon, dali a alguns dias no salão de Rock, "Fofinho Rock Club", e convidaram-me a comparecer, a estender o convite à minha garotada. Ao sairmos dali, conversei com Rodrigo e Marcello sobre essa oportunidade surgida e ponderamos durante alguns dias. Resolvemos não tomar nenhuma decisão precipitada, e seguir a observar os próximos acontecimentos. Então, resolvemos ir assistir o anunciado show-tributo que ele, Rolando Castello Junior, faria ao lado de Paulo Zinner.
Chegamos ao Fofinho Rock Club e foi um bom reforço à bilheteria do espetáculo, pois na minha "comitiva", havia seguramente mais de quarenta pessoas entre os meus alunos; amigos, familiares deles todos, e as suas namoradas. Estavam comigo também : Roberto Garcia Morrone e Carlos Fazano, amigos de outras épocas, mas que estavam engajados no meu mundo Neo-Hippie.
Assistimos o show, e quando fui abordar o Rolando, após o espetáculo, vi que ele estava mais "alegre" que o habitual e portanto, não haveria clima para lhe falar sobre os nossos planos e principalmente de nossa pretensão de incluí-lo neles. Fomos embora, e ainda tivemos alguns dias para ponderar e enfim tomar uma decisão.
Era o artista certo para o projeto, pelo aspecto cultural e pela técnica, mas, será que ele aceitaria? Se interessaria por um projeto autoral tão fechado, em uma ideia fixa e tão radical? Aceitaria iniciar uma trajetória difícil conosco, no alto de seus trinta anos de carreira, até ali?
Continua...
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