Sejas-te funto, oleiro na soleira do quebramar septangulo, do fundo da
alma de óleo, donde obumbra, o que jaz, foste ao que, ao pé, em
quebrângulo.
Zizia sob o signo de sete sóis fatiados, como o cérebro e o
hipocampo.
Por vezes cavalos com olhos vazados, ou, ocas carcaças no
estio.
O ventre livre que liberta os olhos azuis da ré violeta, em
contraponto com o homem, o mar, o flume.
De repente, tudo se esbora, e o que
ancora, cai na rede no fosmeo setor, do que petreo permanece, como
ângulo, na soleira do oleiro, sejas-te funto.
Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, para três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço. Com signos fortes, o poeta evoca o ano de 1967, quando tudo aconteceu, de fato.
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