segunda-feira, 8 de junho de 2015

Autobiografia na Música - Pitbulls on Crack - Capítulo 83 - Por Luiz Domingues

Nessa foto de 1996, uma pequena parcela de meus alunos e agregados de minha sala de aulas: amigos que sempre ajudaram com um tremendo entusiasmo. Da esquerda para a direita: Marcello Schevano (a usar camiseta do Pitbulls on Crack); Cali Keller, Marilu Postól, e Ricardo Schevano. Agachado: Edil Postól. Click e acervo: Luiz Domingues


De fato, com o apoio dessa tropa de voluntários, formamos uma verdadeira linha de produção de fábrica. Além de meus alunos e agregados de minha sala de aulas, a inestimável ajuda de Jason Machado, ao arregimentar os seus familiares e amigos, foi fantástica, com uma animação incrível, que mostrou o quanto ele gostava da nossa banda.

Alguns dos "Monges", mas desta feita, não caracterizados com a sua vestimenta religiosa, da esquerda para a direita: Nathanael; Betina, Emmanuel e Wagner "Baiacu". Acervo: Emmanuel Barreto

E acrescento aos meus "neo-hippes", a turma super animada de amigos do meu primo, Emmanuel, os seus colegas de bairro e escola, que tornaram-se amigos eternos, mesmo depois de passado o período da adolescência para eles. Inclusive, essa turma, é bom que eu relembre, sempre apoiou o Pitbulls on Crack, mesmo antes dessa ação da montagem das latas promocionais.

Helder Pomaro, meu primo, e também um membro da irmandade dos "Monges". Acervo: Emmanuel Barreto

Meu primo e seus amigos (incluso um outro primo nosso em comum, o Helder Pomaro), por diversas vezes fizeram ações de filipetagem de shows nossos, em portas de shows internacionais, inclusive de mega shows, como o "Monters of Rock" e "Hollywood Rock", em estádios como o Pacaembu e Morumbi, em São Paulo. 


E houve uma particularidade divertida entre eles. Como eram exímios brincalhões por natureza, gostavam de tornar tal prática, algo performático e dessa forma, além de divertirem-se muito, chamavam a atenção nas ruas, e com isso turbinava-se a promoção que faziam com as nossas filipetas.

Emmanuel Barreto, meu primo, e outro "monge"... hoje em dia, é dono do Site/Blog Orra Meu, onde eu mesmo colaborei como colunista, entre 2011 e 2016. Acervo: Emmanuel Barreto

Uma das brincadeiras mais tradicionais que gostavam de fazer, era a de vestirem-se com hábitos de monges franciscanos, com direito a capuz, e dessa maneira, arrancavam risos das pessoas, pois sob uma primeira visão, poderiam achar que seriam monges verdadeiros a fazer algum tipo de campanha anti-Rock, mas pelo contrário, a sua ação era totalmente pró. 


A boca pequena, sei que tal fantasia também rendeu-lhes ótimos frutos pessoais, pois muitas garotas adoravam tal brincadeira. E o resultado das filipetagens perpetradas pelos "Monges", foi tão positivo para a banda, que eu realmente lamentava que eles fossem apenas meia dúzia, pois se tivéssemos mais membros dessa confraria, poderia ser ainda mais eficaz, principalmente na porta de estádios de futebol, por ocasião de mega-shows internacionais.

Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário