Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Autobiografia na Música - A Chave do Sol - Capítulo 47 - Por Luiz Domingues
Então, arriscamos no tocante a essa questão Prefeitura / Estado/ Bombeiros e demais órgãos públicos. E vou contar-lhe, amigo leitor : só apareceu um fiscal desses órgãos e de fato, não apareceriam outros, pois tratava-se de um show em um obscuro teatro que nem existia oficialmente, portanto, não seria um caso para tal...
No tocante a OMB, eu já era membro desde 1982. Também preocupamo-nos com essa questão, mas o Zé Luiz e o Rubens não quiseram gastar esse dinheiro extra, fora o incômodo em perder um dia útil naqueles testes musicais bisonhos, com direito à longa espera que costumava durar horas. Arriscamos também, ao combinar entre nós que se um fiscal da OMB aparecesse, apresentaríamos a minha carteira, e tentaríamos convencê-lo a não multar-nos. Claro, isso nunca aconteceria, pois se o fiscal fosse, seriamos multados, sem compaixão da parte deles. E o ECAD, foi outra luta que abandonamos, pois queriam cobrar-nos uma taxa absurda como pagamento prévio, ou mandariam o fiscal no dia, para amealhar 10% da renda bruta, da bilheteria. Por incrível que pareça, a taxa na ponta do lápis, mostrava-se mais cara que os 10% sobre a lotação máxima do teatro, daí deixamos que o fiscal aparecesse lá no dia. E de forma inacreditável, ele foi ! Esta aí um fator que não falha : o fiscal do Ecad aparece até em "Pic-Nic" familiar... bastou pegar um violão para entreter a família, e ele aparece a pleitear a lista do repertório para o seu relatório, e 10% da arrecadação bruta. A produção de palco seria a mais simples possível. Tocaríamos sem cenário, apenas a contar com as cortinas pretas que compramos, como fundo cenográfico. Nos últimos dias antes do show, o Rubens sugeriu que colocássemos posters que ele possuía, emoldurados, com pinturas do Roger Dean.
Esse foi o cenário. Os ensaios foram normais, apenas realizados na residência do Rubens, no nosso quartinho / estúdio, habitual. O Teatro só foi liberado no dia do show e somente o Zé Luiz esteve lá antes para medir o espaço, ao visar calcular a quantidade de tecido para as cortinas que precisaríamos. E também checar o palco, quantidade de tomadas etc e tal, para podermos contratar o P.A. e o equipamento de luz.
Continua...
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