Onde montamos o equipamento, só absorveria o som minimamente mixado, quem ficasse realmente muito perto, e de frente. Poucos metros fora desse ângulo, e tudo tornava-se uma massa sonora amorfa. Havia um local mais adequado, dentro de um pequeno galpão construído, porém o dono queria a todo custo que ficássemos no meio da pista. Fazia sentido visualmente para a festa dele, mas só funcionaria com uma estrutura de palco e equipamento condizente.
Então, seguiu-se uma longa e entediante espera, pois o evento só começaria por volta da meia-noite. O frio foi de rachar, pois estávamos em junho, e aquele lugar alto e descampado, dava-nos uma sensação térmica ainda pior, devido ao vento. Começaram as disputas de motocross, e os sujeitos corriam e faziam aquelas loucuras todas no escuro. Era muito perigoso, mas quem estava ali, era um público bastante interessado nessa performance. Foram várias quedas; colisões, e sustos do gênero, a arrancar gritinhos dos aficionados. Entre nós, o Zé Luiz vibrava, pois era / é fã de esportes automotivos radicais.
Continua...
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