Só eu e Zé Luiz enfrentamos a burocracia. Ninguém ajudou-nos externamente nessa questão. A verdade, é que não tínhamos a mínima ideia do que seria realmente necessário. A primeira medida que foi sugerida, foi pedir licença à Prefeitura, para não haver perigo de embargo do show ou sanções, pois o Colégio queria estar 100 % garantido que nada acontecer-lhe-ia, e o engraçado foi que eles tinham o Teatro, mas não faziam a menor ideia do que seria realmente necessário, pois ele era usado só para atividades escolares, e dessa forma, continha a licença operacional concedida pela delegacia de ensino, via Secretaria de Educação, e isso bastava aos seus propósitos pedagógicos tão somente.
Essa ladainha consumiu-nos alguns dias a visitar repartições públicas, e de guichê em guichê, até que a nossa paciência esgotou-se, e resolvemos mandar tudo às favas ! Seria tanta burocracia inútil e dinheiro jogado fora, que realmente toda essa questão aborreceu-nos profundamente. Isso tudo, além de um corrupto contumaz, funcionário de uma dessas repartições públicas, que tentou aplicar-nos um golpe da "facilidade", e o Zé Luiz o apelidou como : "Gordo FDP", pois era realmente uma figura asquerosa, a suar em bicas, e a desejar arrancar-nos dinheiro...
Continua...
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