Eram entrevistas de página inteira em jornais de grande circulação; revistas de grande porte; jornais de diversas cidades interioranas e capitais de outros estados...
O Lizoel, guitarrista que eu conhecia desde a minha primeira passagem pela banda, falava-me a respeito de muitos pormenores sobre os bastidores. Foi o componente da banda, mais antenado na questão das oportunidades dentro do mundo fonográfico, e foi logo a dizer-me que o Língua de Trapo estava na iminência para fechar contrato com uma grande gravadora, onde contatos já estavam adiantados. O Laert então preocupava-se mais com a realidade do cotidiano, e assim, queria que eu preparasse logo as músicas novas, pois o objetivo primordial seria preparar-me para o novo show que estava a ser ensaiado para a turnê de 1983 / 1984. Entrosei-me muito rapidamente com o baterista, Naminha, que é um amigo extremamente gentil. E também com o tecladista, João Lucas, que apesar de ver-me a ocupar o posto que fora de seu irmão, o baixista, Luiz Lucas, acolheu-me muito bem, e tornar-se-ia um grande amigo posteriormente, com o avançar da turnê.
A residência de Fernando Marconi, onde ensaiávamos em 1983, ficava na Rua Cardeal Arcoverde, próxima a essas pequenas oficinas de restauração de móveis antigos.
O empresário Jerome Vonk
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário