sábado, 19 de novembro de 2022

Autobiografia na Música - Língua de Trapo - Capítulo 141 - Por Luiz Domingues

Dentro da perspectiva que se abrira para a construção da minha autobiografia já há alguns anos, inclusive a dar conta de que a qualquer momento poderiam surgir fatos novos sobre antigos trabalhos, nenhuma banda com a qual atuei no passado haveria de se ausentar de tal predisposição.

Foi assim que shows reunião com a Patrulha do Espaço e o Pedra ocorreram, quase houve o d'A Chave do Sol, e neste caso somente interrompido pelo advento da grande pandemia decorrente do Coronavírus e em seguida pela morte repentina do Rubens Gióia.

E sim, muitas novidades surgiram em termos de discos póstumos, vídeos, resgate de material em geral, principalmente para Patrulha do Espaço, mas igualmente para o Pedra e com o destaque para o lançamento de meia dúzia de discos piratas a conter material raro d'A Chave do Sol, além de novidades com clips novos para o Pitbulls on Crack.

Nesses termos, fiquei atento e já a antever que tais bandas poderiam gerar mais novidades vindouras e melhor ainda, outras bandas do passado da minha carreira, igualmente poderiam vir à tona com novidades.

Foi quando em 2022, eu finalmente comecei a organizar os três canais que eu possuía e não usava simplesmente, no portal do YouTube, por não saber lidar com a tecnologia, principalmente, nos anos anteriores. Por conta de haver dominado vários aspectos dessa linguagem, eu percebi que poderia enfim dar um destino organizado para tais ferramentas e em princípio, destinei cada canal a ser um veículo de apoio ao seu respectivo blog correspondente.

E uma das primeiras resoluções que tomei, foi a de organizar a apresentação inicial de cada canal, com as suas respectivas configurações bem ordenadas e para tal, considerei que estabelecer uma unidade de "playlists" para cada canal, a conter todo o material em vídeo correspondente para cada banda pela qual atuei e atuava naquela realidade de 2022, se fez mister.

E no bojo dessa organização em sentido uniforme para os três canais, eu percebi que precisava ter o domínio completo sobre todos os discos que eu gravei em minha carreira, mediante atuação em todas as bandas pelas quais fui membro, para me tornar independente dos endereços alheios e não ser frustrado com o advento de pessoas, muitas das quais eu nem conhecia pessoalmente, que simplesmente poderiam tirar do ar o seu conteúdo, sem maiores explicações e eu ficar sem referência sobre as músicas que gravei.

Foi nesse sentido inicial que eu fiz questão de ter as duas músicas que gravei ao vivo com o Língua de Trapo, lançadas no compacto "Sem Indiretas" de 1984, sob o meu domínio, e claro, a fornecer todos os créditos devidos para quem de direito e devidamente avisado pelo YouTube de que uma possível futura monetização do meu canal renderia aos detentores dos direitos sobre as duas músicas, a devida parcela de seus direitos autorais assegurados.

"Amor à Vista" (Laert Sarrumor) - Compacto "Sem Indiretas" - 1984

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=4xTm9YMY1ZU

"Deve Ser Bom" (João Lucas) - Compacto "Sem Indiretas" - 1984

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=IvH7SX00pg4

No entanto, obter o domínio sobre a renderização para as músicas que gravei através dos discos lançados pelas minhas tantas bandas acumuladas na carreira, não caracterizava uma novidade gerada, propriamente dita. Portanto, a novidade que o Língua de Trapo movimentou para a minha autobiografia em pleno 2022, ou seja, trinta e oito anos depois da minha saída da banda (em minha segunda passagem por ela, bem explicado), foi outra, mais esfuziante.

Ocorre que eu sabia há tempos que o meu colega, Laert Sarrumor, tinha salvo três músicas da demo-tape que havíamos gravado em 1980, em uma plataforma que armazenava áudio, chamada "Soundcloud". Tudo bem, eu havia anexado ao capítulo correspondente dessa efeméride, os três "links" a representar tais músicas para que os leitores tivessem acesso, assim como no arquivo do meu Blog 3, a conter todo o material gerado pelo Língua de Trapo em minhas duas passagens pela banda.

No entanto, assim que comecei a organizar de fato os meus canais de YouTube, eu percebi que enriqueceria em demasia o acervo se tais músicas ganhassem igualmente uma publicação no YouTube, muito mais popular e acessível facilmente por conseguinte, e melhor ainda, a conter uma ficha técnica mais robusta para ilustrar melhor a história da banda e por extensão a minha, com o partícipe dessa realização histórica dos primórdios do Língua de Trapo.

Continua...

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