terça-feira, 1 de outubro de 2013

Autobiografia na Música - Língua de Trapo - Capítulo 58 - Por Luiz Domingues

E com a batuta nas mãos do Jerome, deu para notar inicialmente que os companheiros que antes estavam bem incomodados com o triunvirato anterior, superaram a sensação de mal estar com esse rumo gerencial da banda, que denotavam ter. Dali em diante, mostraram-se muito mais aliviados e motivados, naturalmente a trazer maior rendimento ao trabalho.
          O produtor musical, Claude Nobs, do Festival de Montreux

O Jerome era (é) um sujeito com um grau de cultura sofisticada. Poliglota, com gosto refinado para gêneros como, Classic Rock, Blues e Jazz, principalmente, tinha essa experiência adquirida por ter trabalhado com Claude Nobs, no Festival de Montreaux. Por falar português fluente e sem sotaque, era homem de confiança de Claude Nobs, para lidar com os artistas brasileiros. E segundo o Jerome, os brasileiros eram os que tradicionalmente davam mais trabalho no Festival, por falta de profissionalismo, e até de educação básica nos fatores extra-musicais. Dessa forma, Nobs tinha confiança em Jerome, pois mais que falar português fluente, o Jerome conhecia bem a falta de educação padrão dos brasileiros e suas malandragens, o famigerado "jeitinho"...
Continua...  

Nenhum comentário:

Postar um comentário