E com a batuta nas mãos do Jerome, deu para notar inicialmente que os
companheiros que antes estavam bem incomodados com o triunvirato
anterior, superaram a sensação de mal estar com esse rumo gerencial da banda, que denotavam ter. Dali em diante, mostraram-se muito mais aliviados e motivados,
naturalmente a trazer maior rendimento ao trabalho.
O produtor musical, Claude Nobs, do Festival de Montreux
O Jerome era (é) um sujeito com um grau de cultura sofisticada. Poliglota, com gosto refinado para gêneros como, Classic Rock,
Blues e Jazz, principalmente, tinha essa experiência adquirida por ter
trabalhado com Claude Nobs, no Festival de Montreaux. Por falar português
fluente e sem sotaque, era homem de confiança de Claude Nobs, para
lidar com os artistas brasileiros. E segundo o Jerome, os brasileiros
eram os que tradicionalmente davam mais trabalho no Festival, por falta
de profissionalismo, e até de educação básica nos fatores
extra-musicais. Dessa forma, Nobs tinha confiança em Jerome, pois mais
que falar português fluente, o Jerome conhecia bem a falta de educação padrão dos
brasileiros e suas malandragens, o famigerado "jeitinho"...
Continua...
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