Nota
no jornal Folha de São Paulo, sobre a temporada na Sala Guimar Novaes, realizada em fevereiro de
1984. Essa foto foi clicada em outubro de1983, logo que voltei à banda,
e a usar como set externo, o muro do Cemitério São Paulo, na Rua Cardeal Arcoverde, e nós
ensaiávamos no outro lado da calçada, na residência do percussionista ,
Fernando Marconi. Estou marcado por uma seta, feita com caneta
esferográfica. Acervo de Julio Revoredo
Na mesma semana do show na Universidade São Marcos, iniciamos uma nova mini temporada em teatro. Desta feita, fomos cumprir uma série de shows na Sala Guiomar Novaes, pertencente à Funarte, um equipamento federal , subordinado ao MEC. E como tratava-se de uma reivindicação antiga da banda, mediante inscrição, quando ficamos agendados para a sala Guiomar Novaes de São Paulo, também ganhamos o direito a tocar na Sala Sidney Miller, no Rio de Janeiro, também equipamento da Funarte.
Na mesma semana do show na Universidade São Marcos, iniciamos uma nova mini temporada em teatro. Desta feita, fomos cumprir uma série de shows na Sala Guiomar Novaes, pertencente à Funarte, um equipamento federal , subordinado ao MEC. E como tratava-se de uma reivindicação antiga da banda, mediante inscrição, quando ficamos agendados para a sala Guiomar Novaes de São Paulo, também ganhamos o direito a tocar na Sala Sidney Miller, no Rio de Janeiro, também equipamento da Funarte.
Mas as datas
no Rio de Janeiro ficaram para o mês de abril, e no momento oportuno, comentarei a
respeito. Os shows na Sala Guiomar Novaes, ocorreram entre o dias 14 e 19
de fevereiro de 1984. Esse pequeno teatro ficava (fica) localizado no
bairro dos Campos Elíseos, no centro de São Paulo e eu recordo-me que foram shows com
público animado e linear. Não tinha um espaço cênico muito grande, e as
instalações mostravam-se bem simples, mas foi acolhedor tocar ali. Minha lembrança desses shows é muito boa, embora houvesse por parte dos funcionários do teatro, um excesso de rigor no tocante aos horários. Sem nenhuma margem de tolerância, não admitiam um mínimo de tempo para o artista receber visitas no período do pós-show no camarim, uma praxe.
Teve dia que a luz geral foi apagada, como sinal de represália, e gerou aborrecimento para a nossa produtora, Cida Ayres e o empresário, Jerome Vonk, ao forçá-los a administrar os ânimos acirrados, dos burocratas de plantão. Por ser em
fevereiro, o calor estava muito forte e tivemos problemas
nesse sentido, com o camarim apertado, mas no cômputo geral, foram boas
apresentações. O público presente em cada dia foi o seguinte :
14 de fevereiro de 1984 - 120
pessoas
15 de fevereiro de 1984 - 190 pessoas
16 de fevereiro de 1984 - 190 pessoas
17 de fevereiro de 1984 - 220
pessoas
18 de fevereiro de 1984 - 250 pessoas
19 de fevereiro de 1984 - 200 pessoas
Continua...
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