Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Autobiografia na Música - Patrulha do Espaço - Capítulo 34 - Por Luiz Domingues
Foram três dias seguidos, com gravações. Começávamos às 15:00 horas e prolongávamos à exaustão, ao varar a madrugada. Enfim, conseguimos gravar todas as bases. Baixo; bateria, e várias bases das guitarra e teclados, foram finalizadas nesses dias iniciais de trabalho. E dessa forma, a ideia de fazer um show no meio dessa produção, no mesmo espaço do Camerati, confirmou-se. Para tanto, na semana anterior, fizemos um esforço de divulgação, pois na semana de gravações do nosso álbum, isso seria impossível. Claro, aproveitaríamos toda a estrutura do estúdio para gravar o show.
Zoroastro Barany, o popular "Zôro", e que pilotou os botões na gravação do CD Chronophagia
O técnico Zoroastro Barany, "Zôro", teve um trabalho insano, pois teve que providenciar dúzias de cabos, com um multicabo enorme, para ligar o mini palco do salão de shows, à sala da técnica do estúdio. Tratava-se de uma distância razoável, pois, havia um quintal ajardinado no meio do caminho, com árvores e bancos, a parecer uma aprazível pracinha interiorana.
E como o estúdio estava em processo de desmanche, o Zôro trabalhou sozinho. Algumas vezes aparecia um outro técnico lá, mas como visitante. Foi o caso de Daniel "Lanchinho". Ele era solícito, e quando aparecia, ajudava de forma altruísta, mas não foi uma constante. Esse Daniel parecia mais experiente que o "Zôro", e de fato, houvera sido técnico do Camerati, anteriormente, portanto, conhecia bem o estúdio, e o seu equipamento. Naquele momento, ele trabalhava em outro estúdio, mas vez por outra aparecia para acompanhar a nossa gravação, e dar a sua ajuda. Ele tinha o apelido "Lanchinho", porque começara a sua carreira de técnico como office-boy do estúdio, e invariavelmente era designado para ir comprar lanche para os técnicos e artistas que ali trabalhavam, durante os anos marcados pelo sucesso do estúdio, com grandes artistas ali a gravar. No dia do show / gravação ao vivo, ele apareceu, mas não chegou cedo, portanto, o trabalho pesado ficou mesmo para o Zôro. Por ter tido que microfonar tudo, foi uma loucura. E tivemos todo o trabalho de tirar o nosso equipamento de dentro do estúdio, e o deslocarmos para o salão do show...
Continua...
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