Resenha de nosso show na Praia Grande, (aliás, o resenhista insistiu na ideia de que fora em Santos, mas foi mesmo na Praia Grande, outra cidade), que saiu na edição de fevereiro da Revista Rock Brigade
Os meses de março e abril de 2000, foram marcados pelo compasso de espera. O processo a envolver a mixagem; masterização; elaboração da capa e burocracia, arrastou-se, infelizmente. Como o Camerati foi um estúdio analógico, para masterizar e formatar o material para CD, precisamos procurar um outro estúdio especializado nesse serviço.
Eu, Luiz Domingues, e Rodrigo Hid, representamos a banda em uma festa da Revista Dynamite, em dezembro de 1999, e na edição de fevereiro de 2000, nossa presença na festa foi registrada em nota, com foto.
Após checarmos alguns lugares, fechamos com o estúdio "Turbo". Esse estabelecimento era de propriedade de um experiente técnico, chamado : Oswaldo Martins, dono de um currículo a exibir muitos anos de trabalho como responsável pelo processo de "corte", nos tempos do vinil.
Uma das primeiras notas em imprensa virtual, o Site Wiplash, mais especializado no mundo do Heavy-Metal, falou do disco, quando ainda estávamos gravando.
Ele "cortou" por muitos anos, e sabia que o processo era delicado. Masterizar é o último processo técnico, onde dá-se a última equalização geral, já sobre o estéreo configurado, ao acrescentar uma camada extra em termos de grave ou agudo.
O chamado, "corte", representava o mesmo processo, antigamente, quando o acetato de vinil ia ser formatado definitivamente. Fomos então ao estúdio Turbo, que ficava (fica), próximo à Praça da República, no centro velho de São Paulo.
Outro exemplo de mídia virtual que apoiou-nos na época, o Site "Casa do Rock" publicou uma nota a citar a volta da banda e a gravação do novo álbum com inéditas. O curioso, foi que não tivemos a menor ideia de como arrumaram a foto da banda com Paulo Zinner na técnica do Camerati ! Um mistério até hoje não respondido !
Não foi na primeira sessão, mas na segunda, que finalmente consideramos a definitiva, e acompanhados do técnico do Camerati, Zôro, que gentilmente auxiliou-ns nessa decisão definitiva.
Concedemos entrevista para esse Fanzine, o Mega Rock, que era da cidade de Mauá / SP, vizinha de Santo André / SP. A entrevista foi concedida no Espaço / Estúdio Camerati mesmo, em um daqueles dias longos, onde não tínhamos nada a fazer, a não ser esperar a definição de uma mixagem de uma música, para poder opinar, porém, éramos aconselhados a não ficar na técnica enquanto trabalhavam, Zôro; Lanchinho, e Paulo Zinner
O processo da masterização é bem técnico. São horas gastas a olhar-se para um monitor de computador, a enxergar gráficos; análise de espectros de frequências, e a ter pouco contato com o som, propriamente dito. Realmente não dava para ficar muito melhor do que ficou na edição final, que é o que as pessoas escutam no CD, devido ao sinal do Camerati não ter sido dos mais felizes. Logo mais, falarei sobre o processo da capa, que também demandou bastante trabalho.
Continua...
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