sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Autobiografia na Música - Patrulha do Espaço - Capítulo 53 - Por Luiz Domingues


Bem, a viagem de volta não foi envolta sob aquela euforia toda, observada na ida. Voltamos a dormir, sob cansaço absoluto e com o aborrecimento adquirido por termos passado pelos constrangimentos inerentes a um show mal produzido por um aventureiro. Não foi a primeira vez que eu passara por isso e não seria a última. Aventureiros, bem ou mal intencionados, tem aos montes no show business. O aspirante a produtor vai a um show e  anima-se em querer empreender, ao considerar ser fácil produzir, então, baseado em uma análise superficial e assim, acha-se apto a produzir algo semelhante, só pela reles observação de uma produção alheia, e aventura-se... no entanto, é claro que não é assim que funciona ! 

O que animou-nos em contrapartida, foi que na sequência, teríamos mais um show marcado para o interior de São Paulo (cidade de Sorocaba), e ao final de julho, uma nova apresentação no Centro Cultural São Paulo, onde faríamos o lançamento oficial do CD Chronophagia.

E além disso, houve várias resenhas do CD que estavam engatilhadas para sair na mídia escrita. Confesso que esperava ansioso por lê-las, pois seria o primeiro teste de avaliação de jornalistas especializados a respeito de toda a proposta da volta da banda, além das músicas em si e principalmente a realçar-se versatilidade incrível de Hid e Schevano. Para a minha expectativa, houve esse sabor extra, pois eu confiava demais no talento dos dois, e mal via a hora disso ser revelado ao mundo, pela ótica de especialistas no assunto. Desde o Sidharta, eu sabia que tinha em mãos, dois diamantes brutos que puseram-se a ser lapidados e agora, com seu debut em uma banda de renome, mediante um lançamento em CD oficial, finalmente seriam descobertos pelo público.


Continua...
 

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