Rimos de passagens engraçadas que ele contou sobre muitos apuros que ele passara em estádios e o Emmanuel estava junto, a ouvir e interagir, embora não tenha filmado nossa conversa.
Ninguém
da produção do evento veio despedir-se de nós.
O comportamento deles
foi arredio do começo ao fim, e como eu já comentei anteriormente, a única
explicação plausível para tal atitude, foi a indisposição que possivelmente tenham tido com o
pseudo empresário "R", que tivemos a infelicidade de arrumar às vésperas
do evento, e sobretudo, pela imprudência de o testarmos em um evento desse
porte e sim, ao corrermos o risco dele envergonhar-nos com as suas atitudes amadorísticas e histriônicas.
E dessa forma, além da comunicação, o Renato auxiliou-a de forma técnica, ao lidar diretamente com a equalização. A contrapartida dessa cooperação instantânea, foi que ela gentilmente deixou o Pedra atuar com a pressão sonora quase igual à do Uriah Heep, quando a praxe do show business, seja sempre que banda de abertura atue com 20% da capacidade do PA.
O último ato dessa história, deu-se no
estacionamento da casa. Muito simpático, o guitarrista do Uriah Heep, Mick Box apareceu,
acompanhado de um roadie, que carregava duas guitarras dele. Ele
conversou com o Xando brevemente, enquanto os nossos roadies encerravam o
carregamento da Van.
Eu que sou fã do Uriah Heep, não participei desse momento na íntegra, pois quando cheguei ao estacionamento, o Mick Box estava quase a despedir-se. Mas em compensação eu passei pelos demais componentes, quando cruzei rapidamente por eles, que caminhavam em direção ao elevador.
Voltamos ao estúdio contentes com o saldo positivo de
termos agradado o público em sua maioria, ao arrancar-lhes aplausos, feito muito
difícil de obter-se em sendo uma banda de abertura para um show de
dinossauro internacional, e ainda por cima, em nosso caso sendo uma banda praticamente
a começar da estaca zero, em termos de projeção, como o Pedra foi naquela ocasião.
A ideia agora, foi usar esse saldo em nosso favor, aliado ao bom barulho que estávamos a angariar com matérias positivas que elogiaram o CD, mais execução radiofônica e clips bem feitos, em película de cinema, e com assinatura de um diretor famoso no meio.
E nessa planificação, uma parcela dessa esperança, deveria
ser depositada nas mãos de "R", o "manager" que supostamente alinhavaria tais
elementos e transformaria tal bom "momentum" em oportunidades para a banda.
Deveria ter sido isso, porém...
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