Conheci o trabalho da banda carioca, Blind Horse, recentemente (2015), e gostei bastante de ouvir seu primeiro EP, denominado: "In The Arms of Road".
Com muita criatividade e ótima técnica, mostram um trabalho vigoroso, com ótimas influências do passado, mescladas a referências um pouco mais modernas, mas sobretudo, muita consciência artística, pois tanto musicalmente, quanto nas respostas que me deram nesta entrevista, demonstraram saber exatamente o que aspiram, portanto, mais uma qualidade a ser somada em meio a uma lista grande de atributos que já possuem.
Leia abaixo a entrevista que realizei com os componentes do Blind Horse: Rodrigo Blasquez (Guitarra), Alejandro Sainz (Vocal e Guitarra), Eddie Asheton (Baixo e Vocais) e Maicon Martins (Bateria):
1) Quando e como a banda foi formada?
Eddie: Nós começamos no final do ano passado, 2014. Eu, o Rodrigo e o Alejandro já tocávamos juntos em outra banda, os Mothers, e com a saída de nosso baterista, o Leo, e a entrada do Maicon, resolvemos que era a hora certa de começar uma nova banda. E aqui estamos nós.
Eddie: Nós começamos no final do ano passado, 2014. Eu, o Rodrigo e o Alejandro já tocávamos juntos em outra banda, os Mothers, e com a saída de nosso baterista, o Leo, e a entrada do Maicon, resolvemos que era a hora certa de começar uma nova banda. E aqui estamos nós.
2) Ao ouvir o primeiro EP lançado em 2015, a banda apresenta um
caldeirão de boas influências, principalmente setentistas, é isso mesmo, ou tem
mais referências no seu trabalho?
Alejandro: A música e a estética do final dos anos 60 e início dos anos 70 são as influências mais claras no nosso trabalho. Isso inclui não apenas o hard rock e a psicodelia da época, como a blackmusic, o prog e até influências do que chamam de protopunk.
Claro que as mesmas influências das bandas desta época, também nos influenciam, não apenas indiretamente. O exemplo mais evidente é o blues.
Acho que uma característica nossa é tentar aliar estilos aparentemente antagônicos, como um prog que soe blues rock ou uma psicodelia que soe mais urbana e punk.
Alejandro: A música e a estética do final dos anos 60 e início dos anos 70 são as influências mais claras no nosso trabalho. Isso inclui não apenas o hard rock e a psicodelia da época, como a blackmusic, o prog e até influências do que chamam de protopunk.
Claro que as mesmas influências das bandas desta época, também nos influenciam, não apenas indiretamente. O exemplo mais evidente é o blues.
Acho que uma característica nossa é tentar aliar estilos aparentemente antagônicos, como um prog que soe blues rock ou uma psicodelia que soe mais urbana e punk.
3) Ao falar um pouco
sobre cada componente, gostaria de saber dos trabalhos anteriores de cada um, e
suas respectivas influências.
Eddie: Então, cada um de nós já passou por várias bandas. Das que deixaram algum material gravado eu posso citar o Sheet, que gravou uma fita demo (sim, fita, hahaha) em 95, o MotherJoan’s que gravou dois CD’s, o Sensorial Estereo, com o qual eu gravei um CD também,e tem um projeto meu sozinho que lançou uns seis discos, o Geremário, mas num esquema bem vagabundo mesmo, haha.
Fora isso formei e toquei em várias outras bandas, mas gastaria muito tempo citando elas aqui, e o risco de me esquecer de alguma seria muito grande.
Como minhas maiores influências no baixo, e correndo o risco de esquecer muita gente,eu posso citar Jack Bruce, Roger Glover, Chris Squire, Tim Bogert, Jim Lea, e acima de todos o John Entwistle do Who!
Alejandro: Quando moleque eu era um típico headbanger e na adolescência me encantei com o hardcore/punk. Mas as bandas das quais participei sempre foram meio tortas, estranhas no ninho. Eu cantei no Estigma, uma banda de metal da cena hardcore, por questões ideológicas. Ouvíamos bandas como Catharsis ou His Hero Is Gone e, do Brasil, Constrito ou Carahter, por exemplo. Depois cantei e toquei guitarra no Te Voy A Quebrar, banda na linha stoner metal e sludge.
O engraçado é que todas essas bandas dos anos 60 e 70 que eu escutava, além do blues, só vieram aparecer como influência no Te Voy A Quebrar e agora, muito mais diretamente, no Blind Horse.
Em termos de vocal, eu gosto muito de vocais extremamente emotivos, com drive, álcool, sujeira e o feeling do blues e do gospel americano.
Curto muito Reverendo Gary Davis, Paul Rodgers, Rod Stewart, Bon Scott, Coverdale, Joe Cocker e mulheres incríveis como Janis Joplin e Tina Turner…
Mas o meu herói é Rusty Day, do Cactus. Aliás, ele tocou gaita no Amboy Dukes com outro vocalista que eu adoro, o John Drake.
Esquecer do Gillan e do Plant é sacanagem, né? Mas não esqueci. Mas claro que vou esquecer de um monte que de alguma forma me influenciaram.
Rodrigo: Comecei bem cedo tocando em bandas de metal, o Davar e o Warself. Também toquei em bandas de blues: O Quarto do Rock e Foxes on the Rocks.
Contribuí com algumas composições de música andina para um trabalho de músicos peruanos antes de entrar para os Mothers e posteriormente Blind Horse. Minhas influências são o rock dos 60 e 70 , jazz, folk, blues, funk , soul, rock progressivo, música andina e flamenco.
Na guitarra eu cito alguns mestres: Alvin Lee, Jimmy Page, Hendrix, Martin Barre, Stephen Stills, Buddy Guy, Paul Kossof, Ritchie Blackmore , David Gilmour, Tony Iommi, Anthony Hawkins , Larry "Rhino" Reinhardt, Toninho Horta, Eric Clapton, Paco de Lucia, Johnny Winter, Rory Gallagher, Peter Green, Denny Dias, Adrian Gurvitz, Stevie Ray Vaughan, Duane Almann, Celso Blues Boy e Neil Young.
Maicon: Há um bom tempo atrás tive minha primeira banda com o Rodrigo Blasquez, chamada Davar, depois passei pela Praxis, Ultrassom...
Tive um hiato de quase cinco anos sem tocar o instrumento e reatei o namoro com a bateria logo depois, tocando na Clipping Swich, Dirty Minds, Whitehell, The Mothers... numa misturada doida até que finalmente me encontrei com o som do Blind Horse.
Assim que comecei a cair dentro de estudos de bateria, confesso que tive muita influência do fusion, jazz e do progressivo. Caras como Virgil Donati, Dennis Chambers, Carter Beauford e principalmente o Buddy Rich foram culpados por prender minha atenção ao instrumento.
De bandas, é inegável que o Rush foi aquela que mexeu comigo desde cedo, então Neil Peart entra na lista junto com John Bonham, Mitch Mitchell, Keith Moon, Carmine Appice, e não menos importante, o Edson Machado, que foi um susto pros meus ouvidos e me emociona até hoje. Certo de que esqueci uma turma, é basicamente isso aí.
Eddie: Então, cada um de nós já passou por várias bandas. Das que deixaram algum material gravado eu posso citar o Sheet, que gravou uma fita demo (sim, fita, hahaha) em 95, o MotherJoan’s que gravou dois CD’s, o Sensorial Estereo, com o qual eu gravei um CD também,e tem um projeto meu sozinho que lançou uns seis discos, o Geremário, mas num esquema bem vagabundo mesmo, haha.
Fora isso formei e toquei em várias outras bandas, mas gastaria muito tempo citando elas aqui, e o risco de me esquecer de alguma seria muito grande.
Como minhas maiores influências no baixo, e correndo o risco de esquecer muita gente,eu posso citar Jack Bruce, Roger Glover, Chris Squire, Tim Bogert, Jim Lea, e acima de todos o John Entwistle do Who!
Alejandro: Quando moleque eu era um típico headbanger e na adolescência me encantei com o hardcore/punk. Mas as bandas das quais participei sempre foram meio tortas, estranhas no ninho. Eu cantei no Estigma, uma banda de metal da cena hardcore, por questões ideológicas. Ouvíamos bandas como Catharsis ou His Hero Is Gone e, do Brasil, Constrito ou Carahter, por exemplo. Depois cantei e toquei guitarra no Te Voy A Quebrar, banda na linha stoner metal e sludge.
O engraçado é que todas essas bandas dos anos 60 e 70 que eu escutava, além do blues, só vieram aparecer como influência no Te Voy A Quebrar e agora, muito mais diretamente, no Blind Horse.
Em termos de vocal, eu gosto muito de vocais extremamente emotivos, com drive, álcool, sujeira e o feeling do blues e do gospel americano.
Curto muito Reverendo Gary Davis, Paul Rodgers, Rod Stewart, Bon Scott, Coverdale, Joe Cocker e mulheres incríveis como Janis Joplin e Tina Turner…
Mas o meu herói é Rusty Day, do Cactus. Aliás, ele tocou gaita no Amboy Dukes com outro vocalista que eu adoro, o John Drake.
Esquecer do Gillan e do Plant é sacanagem, né? Mas não esqueci. Mas claro que vou esquecer de um monte que de alguma forma me influenciaram.
Rodrigo: Comecei bem cedo tocando em bandas de metal, o Davar e o Warself. Também toquei em bandas de blues: O Quarto do Rock e Foxes on the Rocks.
Contribuí com algumas composições de música andina para um trabalho de músicos peruanos antes de entrar para os Mothers e posteriormente Blind Horse. Minhas influências são o rock dos 60 e 70 , jazz, folk, blues, funk , soul, rock progressivo, música andina e flamenco.
Na guitarra eu cito alguns mestres: Alvin Lee, Jimmy Page, Hendrix, Martin Barre, Stephen Stills, Buddy Guy, Paul Kossof, Ritchie Blackmore , David Gilmour, Tony Iommi, Anthony Hawkins , Larry "Rhino" Reinhardt, Toninho Horta, Eric Clapton, Paco de Lucia, Johnny Winter, Rory Gallagher, Peter Green, Denny Dias, Adrian Gurvitz, Stevie Ray Vaughan, Duane Almann, Celso Blues Boy e Neil Young.
Maicon: Há um bom tempo atrás tive minha primeira banda com o Rodrigo Blasquez, chamada Davar, depois passei pela Praxis, Ultrassom...
Tive um hiato de quase cinco anos sem tocar o instrumento e reatei o namoro com a bateria logo depois, tocando na Clipping Swich, Dirty Minds, Whitehell, The Mothers... numa misturada doida até que finalmente me encontrei com o som do Blind Horse.
Assim que comecei a cair dentro de estudos de bateria, confesso que tive muita influência do fusion, jazz e do progressivo. Caras como Virgil Donati, Dennis Chambers, Carter Beauford e principalmente o Buddy Rich foram culpados por prender minha atenção ao instrumento.
De bandas, é inegável que o Rush foi aquela que mexeu comigo desde cedo, então Neil Peart entra na lista junto com John Bonham, Mitch Mitchell, Keith Moon, Carmine Appice, e não menos importante, o Edson Machado, que foi um susto pros meus ouvidos e me emociona até hoje. Certo de que esqueci uma turma, é basicamente isso aí.
4) Sobre a
capa do EP, gostei muito da ilustração que remeteu-me aos cartazes de filmes da
cena de cinema Blaxploitation dos anos setenta. Foi por aí a intenção de vocês,
ou tem outras motivações?
Alejandro: Foi bem por aí. Pedimos ao ilustrador Victor Bezerra para fazer uma capa que remetesse a uma psicodelia mais urbana, aos filmes dos anos 70 em geral e também ao cinema underground da época, como o blaxploitation, o sexploitation, o cinema psicodélico.
Alejandro: Foi bem por aí. Pedimos ao ilustrador Victor Bezerra para fazer uma capa que remetesse a uma psicodelia mais urbana, aos filmes dos anos 70 em geral e também ao cinema underground da época, como o blaxploitation, o sexploitation, o cinema psicodélico.
5) Por que a opção por
cantarem em inglês? Não acreditam no mercado brasileiro?
Alejandro: Acho que a gente não acredita muito é no mercado mundial (risos).
A verdade é que a opção por cantar em inglês não tem rigorosamente nada a ver com uma visão de mercado da banda.
Eu cresci ouvindo rock em inglês, 90% das bandas que eu escutava eram em inglês. Eu só fui conhecer A Bolha, Som Nosso de Cada Dia, O Terço, Módulo 1000, entre muitas outras bandas incríveis do rock nacional, muito tempo depois de Paralamas do Sucesso, Legião, Titãs, Barão Vermelho e Ultraje A Rigor, que eram bandas bacanas, mas nunca invadiram a minha praia.
E com o Roger, do jeito que tá hoje, não invade mais mesmo! (risos).
Enfim, é uma questão geracional, de formação musical. Mas mesmo assim, bandas dos anos 70 do Brasil, cantando em português, e bandas em espanhol da Argentina, Chile, Peru etc são uma grande influência do Blind Horse.
Eddie: Pois é. Levando-se em conta as nossas influências e tudo o mais eu até diria que a língua inglesa escolheu a gente, e não o contrário.
Alejandro: Acho que a gente não acredita muito é no mercado mundial (risos).
A verdade é que a opção por cantar em inglês não tem rigorosamente nada a ver com uma visão de mercado da banda.
Eu cresci ouvindo rock em inglês, 90% das bandas que eu escutava eram em inglês. Eu só fui conhecer A Bolha, Som Nosso de Cada Dia, O Terço, Módulo 1000, entre muitas outras bandas incríveis do rock nacional, muito tempo depois de Paralamas do Sucesso, Legião, Titãs, Barão Vermelho e Ultraje A Rigor, que eram bandas bacanas, mas nunca invadiram a minha praia.
E com o Roger, do jeito que tá hoje, não invade mais mesmo! (risos).
Enfim, é uma questão geracional, de formação musical. Mas mesmo assim, bandas dos anos 70 do Brasil, cantando em português, e bandas em espanhol da Argentina, Chile, Peru etc são uma grande influência do Blind Horse.
Eddie: Pois é. Levando-se em conta as nossas influências e tudo o mais eu até diria que a língua inglesa escolheu a gente, e não o contrário.
6) Como é o processo de composição da banda?
Alejandro: É muito variado. Na prática todo mundo compõe na banda. Normalmente eu, Eddie ou Rodrigo trazemos uma música e ela sofre mais ou menos intervenções de toda banda. Em alguns casos rola uma parceria inicial entre eu e o Rodrigo. Ele faz a música e eu a letra. O Eddie traz as músicas mais prontas, mas a banda sempre acaba metendo o bedelho em tudo. (risos)
Eddie: Eu considero nossas músicas criações coletivas, já que no resultado final tem muito de cada um de nós da banda.
Alejandro: É muito variado. Na prática todo mundo compõe na banda. Normalmente eu, Eddie ou Rodrigo trazemos uma música e ela sofre mais ou menos intervenções de toda banda. Em alguns casos rola uma parceria inicial entre eu e o Rodrigo. Ele faz a música e eu a letra. O Eddie traz as músicas mais prontas, mas a banda sempre acaba metendo o bedelho em tudo. (risos)
Eddie: Eu considero nossas músicas criações coletivas, já que no resultado final tem muito de cada um de nós da banda.
7) Sobre a temática das letras, quais as intenções da banda
em termos poéticos, e na escolha dos temas a serem abordados ?
Alejandro: Ah, tem de tudo. Cair na estrada, mulheres, viagens, sexo, rock and roll, o blues, morte, amor e tudo isso junto.
Alejandro: Ah, tem de tudo. Cair na estrada, mulheres, viagens, sexo, rock and roll, o blues, morte, amor e tudo isso junto.
8) Como foi o processo de gravação desse
primeiro EP?
Alejandro: Durou 7 horas. Foi bem rápido. A gente queria botar um disco pra fora logo e não pensamos muito. A gente foi lá e fez. Gravamos no estúdio Superfuzz, no Rio. Gostei muito do disco e acho que ele ter vindo assim rápido, como uma tempestade de verão, faz parte do seu charme. Mas o próximo será feito com mais calma.
Alejandro: Durou 7 horas. Foi bem rápido. A gente queria botar um disco pra fora logo e não pensamos muito. A gente foi lá e fez. Gravamos no estúdio Superfuzz, no Rio. Gostei muito do disco e acho que ele ter vindo assim rápido, como uma tempestade de verão, faz parte do seu charme. Mas o próximo será feito com mais calma.
9) Houve um produtor, ou a banda se autoproduziu?
Eddie: Sim, trabalhamos com um produtor, o Sérgio Filho, que produziu também os dois discos da nossa banda anterior, The Mothers.
Fazemos questão de gravar com o Sérgio pois, além de ter ótimo ouvido e ótimas ideias, ele também trabalha de forma rápida e eficiente.
Eddie: Sim, trabalhamos com um produtor, o Sérgio Filho, que produziu também os dois discos da nossa banda anterior, The Mothers.
Fazemos questão de gravar com o Sérgio pois, além de ter ótimo ouvido e ótimas ideias, ele também trabalha de forma rápida e eficiente.
10) Como enxergam o mercado brasileiro de Rock atual?
Alejandro: Ter uma banda de rock e ser artista no Brasil, de um modo geral, é extremamente complicado.
Se você se volta pro mercado, perde muito da sua liberdade. Por outro lado, a realidade atual é excelente pra cena independente.
As grandes gravadoras não dominam o mercado e não têm mais o poder de dizer quem existe e quem não existe.
Se você quiser montar uma banda de kraut rock com jazz fusion cantando em alemão com sotaque português, você vai montar.
Vai lançar disco, vai ter gente que vai pirar no seu som, vai conhecer muita gente legal e fazer shows fodas que fazem a vida valer a pena.
E pode ser que faça algum sucesso, que complemente sua renda, que consiga se bancar...
A melhor forma de apreciar música, shows e as melhores bandas estão na cena independente. Minhas bandas contemporâneas preferidas não fazem parte da Sony ou da Warner Music, mas de selos independentes e especializados.
E alguns deles são ridiculamente pequenos.
Alejandro: Ter uma banda de rock e ser artista no Brasil, de um modo geral, é extremamente complicado.
Se você se volta pro mercado, perde muito da sua liberdade. Por outro lado, a realidade atual é excelente pra cena independente.
As grandes gravadoras não dominam o mercado e não têm mais o poder de dizer quem existe e quem não existe.
Se você quiser montar uma banda de kraut rock com jazz fusion cantando em alemão com sotaque português, você vai montar.
Vai lançar disco, vai ter gente que vai pirar no seu som, vai conhecer muita gente legal e fazer shows fodas que fazem a vida valer a pena.
E pode ser que faça algum sucesso, que complemente sua renda, que consiga se bancar...
A melhor forma de apreciar música, shows e as melhores bandas estão na cena independente. Minhas bandas contemporâneas preferidas não fazem parte da Sony ou da Warner Music, mas de selos independentes e especializados.
E alguns deles são ridiculamente pequenos.
11) Já pensam em lançar um álbum, ou optarão por
mais um EP, ou mesmo singles?
Eddie: Não é que nunca mais a gente lance EP, ou que não lance nada como single, mas a nossa grande vontade agora é a de realmente gravar e lançar o nosso primeiro álbum. Já temos inclusive algumas músicas ensaiadas que provavelmente farão parte dele.
Alejandro: Um álbum do jeito clássico, físico, e provavelmente com um single de abre-alas. Mas explorando todos os recursos da Internet da mesma forma.
Eddie: Não é que nunca mais a gente lance EP, ou que não lance nada como single, mas a nossa grande vontade agora é a de realmente gravar e lançar o nosso primeiro álbum. Já temos inclusive algumas músicas ensaiadas que provavelmente farão parte dele.
Alejandro: Um álbum do jeito clássico, físico, e provavelmente com um single de abre-alas. Mas explorando todos os recursos da Internet da mesma forma.
12) Vocês descartam a
prensagem de CDs físicos neste instante, ou tem planos de lançar nessa, ou
outra plataforma física tradicional ?
Eddie: Sim, fazemos questão de ter o disco físico. Como fãs de música nós quatro também adoramos ter em mãos o disco das bandas e artistas que gostamos. Seja em vinil ou em CD.
Provavelmente o álbum será lançado como CD, mas se dermos sorte e encontrarmos um esquema viável vamos lançar também em LP, aí seria bom demais !
Eddie: Sim, fazemos questão de ter o disco físico. Como fãs de música nós quatro também adoramos ter em mãos o disco das bandas e artistas que gostamos. Seja em vinil ou em CD.
Provavelmente o álbum será lançado como CD, mas se dermos sorte e encontrarmos um esquema viável vamos lançar também em LP, aí seria bom demais !
13) Espaço aberto para
falarem de seus próximos shows, contatos etc.
Alejandro: Muito obrigado pelo espaço. Em breve deve sair a prensagem física do nosso primeiro EP In the Arms of Road. Quem quiser chamar o Blind Horse pra tocar, estamos aí e adoramos cair na estrada.
Aqui, o EP "In The Arms of Road", na íntegra :
Eis o Link para ouvir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=BcR3XAKQ_Mw
Algumas fotos da banda em ação, são dos fotógrafos, Felipe Reis, Carlos Vaz, Douglas Lopes, Sidnei Ribeiro, e Rafael Capella.
Alejandro: Muito obrigado pelo espaço. Em breve deve sair a prensagem física do nosso primeiro EP In the Arms of Road. Quem quiser chamar o Blind Horse pra tocar, estamos aí e adoramos cair na estrada.
Aqui, o EP "In The Arms of Road", na íntegra :
https://www.youtube.com/watch?v=BcR3XAKQ_Mw
Algumas fotos da banda em ação, são dos fotógrafos, Felipe Reis, Carlos Vaz, Douglas Lopes, Sidnei Ribeiro, e Rafael Capella.
Recomendo o trabalho dessa jovem banda, e torço para que tenham uma longa e vitoriosa carreira!
Ótima entrevista, musica, banda e infuências musicais, sucesso!
ResponderExcluirQue legal que curtiu, Kim !
ExcluirPois então, essa banda é boa e vai longe em minha ótica. Recomendo que a acompanhe com atenção, doravante !!
Grato por ler, ouvir o som dos rapazes e comentar com esse entusiasmo !!
Curti pacas a entrevista. O que me chamou a atenção é o fazer o que gosta, música de qualidade, livre de palpites das gravadoras majors como era no passado.
ResponderExcluirEssa moçada não fica de mimimi, arregaça as mangas e fazem o som que está na cabeça e coração deles. Pode estar difícil ficar famoso, ganhar tufos de grana, mas isso não impede quem tem amor no que faz em fazer bem feito, curte sua criação e realmente sempre terá gente para ouvir e apreciar um som legal.
Valeu Luiz e Blind Horse. Sucesso!!
Mas que maravilha que apreciou, amiga Jani !
ExcluirSua análise foi excelente. Esses jovens artistas estão fazendo exatamente o que gostam, livre de palpites de marqueteiros do show business, e por isso que o seu trabalho tem qualidade.
Tenho confiança que terão uma carreira brilhante e bastante duradoura.
Viva o Rock livre !!
Grato pelo apoio à banda, e ao Blog !!
Boa Tarde Luiz Domingues, somos a banda Pedras Pilotáveis e achamos o seu trabalho muito bacana. Acabamos de lançar nosso primeiro vídeo clipe e nosso primeiro EP, estamos enviando o link para que possam dar uma ouvida e quem saber nos ajudar a divulgar, Valeu, forte abraço e continuem com esse trabalho bacana demais! Rock on!
ResponderExcluirRelease;
"PEDRAS QUE ROLAM NÃO CRIAM LIMO" é um antigo provérbio popular que foi resgatado pelo movimento da ideologia Rock n' Roll. A imagem de uma "pedra que rola" expressa bem a conexão entre pensar e viajar. Essa filosofia é reproduzida, por exemplo, no nome da banda Rolling Stones e na música "Like a rolling stone, de Bob Dylan. Agora, imagina: se pedras que rolam não criam limo, que dirá Pedras Pilotáveis? Esse talentoso power trio é consciente da responsabilidade da arte na história do Rock!
A Banda Pedras Pilotáveis iniciou suas atividades em Bangu Zona Oeste do Rio de Janeiro, quando Felipe Ramos (guitarra e vocal) e Rafael Rocha(Bateria e vocal) terminaram suas bandas se uniram pra montar um projeto voltado pro que mais gostavam de ouvir com as mais variadas influências de Blues e Rock and Roll dos anos 70 como: Jimi Hendrix, Led Zeppelin, BB King, Cream, Tim Maia, Bob Marley...depois de mudar a formação algumas vezes a banda se firmou com o formato Power trio trazendo para o time Jon Pires (Baixo) grande músico do cenário carioca que rápido se encaixou com a "nova fase" e firmou uma química que gerou uma nova roupagem nas músicas autorais da banda com letras em português que mostram muita maturidade e competência de seus integrantes, a banda está trabalhando da gravação da seu primeiro EP e começando a fazer shows pelo Rio de janeiro, no final do Ano passado a Banda foi uma das vencedoras do Festival Nova Música BHrasileira de 2012, como prêmio gravou o single "Não pode chover para sempre" Produzido por Felipe Rodarte no grande Estúdio Toca do Bandido (Tom Capone) em Vargem Grande e Abriu o show da banda Detonautas Roque Clube no Imperator RJ. O single foi muito bem recebido pelo público tanto que chegou a tocar na Rádio Mirandela 98,7 FM (baixada fluminense) no programa "Sem Poeira" e na Rádio Cidade Rock 102,9 FM no programa "A Vez do Brasil" 2 vezes (A segunda a banda foi a mais votada do site da Rádio Cidade 102,9FM), a banda também participou do programa Zoasom aonde tocaram 3 músicas ao vivo na Rádio Roquette Pinto 94,1 FM.
Pedras Pilotáveis é:
Felipe Ramos - Guitarra e Voz
Rafael Rocha - Bateria e Voz
Jon Pires - Baixo
Links:
Site (Fotos, Vídeos e Músicas): www.tnb.art.br/rede/pedraspilotaveis
Nosso primeiro vídeo clipe:
https://www.youtube.com/watch?v=47LBhCzUGHM
Nosso primeiro EP:
https://soundcloud.com/pedraspilotaveis/sets/pedras-pilotaveis-ep-2015
Contatos: pedraspilotaveis@gmail.com
ramos.felipe22@gmail.com
https://www.facebook.com/PedrasPilotaveis/
(21) 967266566 (Felipe)
(21) 964951557 (Rafael)
(21) 981356554 (Jon)
Alô amigos do Pedras Pilotáveis !!
ExcluirSensacional a sua iniciativa de mandarem um material tão completo sobre sua banda / trabalho. Não esqueceram de nada, tem release;site, link para ouvir o trabalho e capturar fotos e vídeos.
Ouvirei com carinho o trabalho de vocês, deixando a ressalva que demoro um pouco para escutar e olhar, mas nunca deixo de apreciar o material de jovens artistas que me abordam. Pelo que dizem no seu release, suas influências são ótimas, e isso já cria uma atmosfera favorável para eu ter uma boa expectativa em relação ao trabalho que realizam.
Aguardem meu retorno.
Grato, Felipe; Rafael & Jon, e longa vida ao Pedra Pilotáveis. Que voem longe espalhando sua pedrada sonora !!
Grato por lerem a entrevista do Blind Horse, e prestigiarem meu Blog 2 !
Obrigado pelo apoio ao Blind Horse
ResponderExcluirUm prazer prestigiar uma banda tão boa, e com nobres propósitos artísticos. Estou na torcida para que tenham uma longa e prolífica carreira !!
ExcluirROCK ROCK ROCK VALEU GRANDE DOMINGUES PELA BELA ENTREVISTA E COMO DISSE BOM E BELO CAMINHO NA TRILHA DO ROCKROLLLLLLL
ResponderExcluirQue legal que curtiu, Oscar !
ExcluirEssa rapaziada é jovem, mas ligada na nossa vibe da velha guarda do Rock 60/70. O som deles é técnico; criativo, e muito competente apresentando as características estéticas que tanto curtimos.
Recomendo-a, portanto !!
Grato por ler e trazer seu apoio expresso em comentário sempre animado !
Esses caras são foda
ResponderExcluirSão muito bons, concordo contigo, Filipe.
ExcluirGrato por ler e postar comentário !
Mó legal esta Banda! Curti de montão o som.
ResponderExcluirQue legal, Lourdes !
ResponderExcluirRecomendo o trabalho dessa banda.
Grato por ler; ouvir o som dos rapazes, e elogiá-los !!
Mais uma excelente matéria grande Luiz. Ótima banda de stoner, o som bacana e influências consideráveis. E adorei essa capa no estilo das capas de filmes Blaxploitation e demais filmes B de ação setentistas, dos quais tenho vários. Bem legal!
ResponderExcluirExcelente que tenha curtido a entrevista e sobretudo o som dos rapazes. De fato, trata-se de uma banda boa, e que merece todo o nosso apoio.
ExcluirTambém curti muito a ilustração de apoio ao EP virtual e que fatalmente vai ser a capa de um eventual lançamento físico do disco dos caras. Blaxpoitation setentista total, na mosca !!
Grato por ler e apoiar, amigo Diógenes !!
Parabéns pelo trabalho, curti pacas!
ResponderExcluirMas que legal que curtiu o trabalho do Blind Horse !
ExcluirFico muito contente por saber que meu Blog está cumprindo a meta de divulgar artistas de alto gabarito.
Visite sempre o Blog, Patty !!