Portanto, salvo algum desastre e algo muito improvável, sentíamos que daria tudo certo, mesmo antes de subirmos ao palco, pela atmosfera criada previamente.
E de fato,
foi assim que transcorreu, ao menos aos olhos do público, pois de nossa
parte, a monitoração estava bem esquisita, muito diferente da que
havíamos acertado no soundcheck.
Como pode acontecer algo assim?
Contudo, o fato foi que durante o nosso show, nós tivemos dificuldades de monitoração, embora soubéssemos claramente que na percepção do público, estava a ser um ótimo show.
No meio da canção: "Jefferson Messias", o
Diogo Oliveira fez uma intervenção performática espetacular, que
havíamos combinado previamente.
Bem na hora mais aguda da música, onde imprimimos uma performance psicodélica absolutamente experimental, ele pintou uma tela em poucos segundos, a arrancar aplausos da plateia.
Duas
das atrizes do "Comédia de Gaveta", seguraram uma tela e ele fez traços
rápidos, bem no meio do palco, e foi mesmo espetacular.
Tocamos a canção: "O Galo Já Cantou" e uma verdadeira festa instaurou-se no palco, com muita gente a dançar, inclusive a filha do Ivan, nosso baterista, a pequena Melissa Scartezini que dançou junto às atrizes, ao demonstrar desinibição e pela idade que ela tinha à época (seis anos de idade), deve ter divertido-se muito com a bagunça.
No camarim, o sentimento de que a ideia lograra êxito, ficou clara. O público adorou esse espetáculo múltiplo. Tudo isso aconteceu no dia 3 de fevereiro de 2007, com duzentas e vinte pessoas a passarem pela bilheteria do CCSP.
Abaixo, veja/ouça: "O Galo Já Cantou", proveniente desse show-happenning que eu descrevi nos parágrafos anteriores.
Centro Cultural São Paulo - 3 de fevereiro de 2007
http://www.youtube.com/watch?v=wcM7N
Continua...
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