A gravação foi bastante corrida, pois estávamos usar o o feriado prolongado como um espaço cedido sob encaixe entre outros clientes do estúdio. Se pelo lado técnico, prevaleceria uma suprema dificuldade pela inadequação do estúdio, por outro, tivemos a sorte de contar com o "Kôlla" como parceiro, com ele a imprimir uma dose de paciência e alto astral incríveis, e assim, não deixar com que o ânimo ante a má condição do estúdio, nos desanimasse em hipótese alguma. Sem dúvida que foi mais sofrido e corrido do que a gravação do Chronophagia, mas foi também, o que melhor poderíamos fazer naquele momento.
Na parte artística, estávamos bem ensaiados, mas não tão afiados quanto na época da gravação do CD Chronophagia. As circunstâncias foram bem diferentes:
1) No bojo das dezesseis canções do Chronophagia, treze, foram da época do Sidharta, portanto, eu, Luiz Domingues; Rodrigo; e Marcello, as tocávamos desde 1998;
2) Em relação à safra do CD novo que estávamos a gravar, apenas três estavam bastante preparadas para a gravação, por serem canções que estavam presentes no set list regular dos shows.
3) Não tivemos muitos ensaios, por que ao contrário da fase do Chronophagia, nós havíamos engatado uma fase a cumprir muitos shows e viagens, que inviabilizaram a existência de ensaios exaustivos.
De volta a falar sobre o estúdio, muitas vezes tivemos que paralisar as tomadas por conta de cabos e/ou conexões de patches, que estavam a falhar ou a dar ruídos inadmissíveis.
Resenhas misturadas sobre shows e o CD Chronophagia, que saíram em Sites da Internet, em 2001
E assim fomos a gravar e a enfrentar as adversidades, em meio a uma maratona contra o relógio, e contra a podridão reinante naquele ambiente...
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário