Em meio a uma imensa gama de
quereres, quase sempre, vivemos.
Não...por favor não interprete mal ou
antecipadamente.
Só me refiro aqui a quereres
interiores e não aos bens, coisas ou aquilo passível ser comprado.
Queremos ser vistos, admirados e até
nos tornarmos melhores seres humanos, ainda que para isso, possamos confundir,
mascarar ou mesmo misturar o que vai fora de nós e, aí sim, o que vestimos, onde moramos,
com o que ou onde trabalhamos podendo eleger ou transparecer aquilo
que valorizamos.
Situações também onde a inteligência
é ponto, cabelos invejáveis,
excepcional memória, boa
capacidade de uso com o pouco que se
sabe, corpo ‘bem’ proporcionado, resiliência, paciência além limites,
tenacidade que capacita e conquista...e, quanto mais enumeraríamos !
Fato é que, algo em nós respeitamos,
tomamos como carro-forte, propulsor que nos apresenta e/ou com o qual preferimos
ser lembrados : diplomacia, cultura, calma, beleza, disciplina e até
ascendência/descendência e, como não acrescer, a proximidade com alguém importante,
popular e ainda espiritualizado...
Tem como questionar ou deletar uma
habilidade em seu pleno uso ?
Penso que não!
E não seria a vaidade resultante de
tal exacerbado fato ?
Penso que sim !
Se essa habilidade for fruto do
trabalho que o tempo lapidou, como apagar, amortecer ou dissolver?
Nesse individualizar, percebendo quem
Somos, mais cientes do tesouro interno que
nos faz brilhar, começamos a abrir esse porta-joias e, não seria, talvez, a forma que
lidamos com essa mesma habilidade conquistada que deva ser redimensionada,
reorganizada dentro de nós ?
O apego, posse, vanglória não seria
forma de assegurar e manter aquilo que julgamos nos faz respeitados, admirados,
quem sabe até amados...?!...criando amarras em torno do que
possamos entender ser nosso prêmio, valor, competência ou brilho recentemente
acessado ?
Não seria também por aí, que
construímos desgaste e desgosto, após certo tempo, numa insistência empacada, além
conquista, amedrontados e conscientes que, diante de qualquer novo início, testados
seremos para voltar a luzir ?
Também pensamos que sim!
Então, que sejamos capazes de a cada
patamar ou degrau conquistado, transformarmos em alavanca, confiança e húmus
para o próximo desafio, respeitando-nos pela trajetória transposta, mas,
mantendo-nos eternos alunos no Curso da Vida na conquista de si mesmo !
Carpe diem !!!
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, consultora sobre harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga.
Nesta crônica, nos falou sobre a questão da vaidade, mas enxergando contornos surpreendentes.
Muito Bom!
ResponderExcluirAh... menina bom que gostou! Gratidão! Na mas tê!
ResponderExcluirAmei! Mais uma vez, obrigada por compartilhar seus entendimentos!
ResponderExcluirGratidão Elisabete por seu comentário incentivador!
ExcluirRespondi logo após, mas, por algum motivo, alheio a nossa vontade, a resposta replicou...várias vezes, retirando até a única que postamos!
Abraço a vcs e na mas tê!
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ResponderExcluirOlha o ego! Muito importante. E o engraçado é que alguns acham que só os artistas em geral tenham. Muito pelo contrário, todos nós temos. Na medida certa, necessário, porque tem muito a ver com a autoestima, com a nossa posição solitária diante desse mundo enorme e desconhecido.Mas demais acaba desconstruindo, não se ouvindo ninguém. Ou seja: um arrogante qualquer.
ResponderExcluirComo bem disse Elmo..."na medida certa, necessário...".Única forma de contribuirmos de forma genuína com nossos trabalhos e atitudes. E quantas e tantas habilidades, cada um de nós, tem e terá sempre para disponibilizar...só na medida de ter autoestima, satisfação de poder ter algo a oferecer, sem nunca deixar de estar atento as muitas habilidades que somos servidos, por aqueles com quem convivemos!
ExcluirNinguém 'erra' ou 'acerta' como nós...somos únicos!
Grata pela contribuição!
Ótimo texto e pensamentos :)
ResponderExcluirGrata pela leitura kim. Feliz por ter dividido tais pensamentos!
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