A esmo e a espreita, subreptício
Eu sou a metade de um todo, resíduo
Agora, penso. Coexisto. Globos oculares são oceanos
Ruídos de Taos, Érebo, ubíquo, nem aquele sou eu. O que gerou as águas do rio, tocadas pelos pés de Heráclito ?
Fracionado ao vento, o limão ao cortado, vence o semisfério pela manhã
Salve, os Deuses disléxicos!
Estou ancilógico sob um paralelo, em lassidão
Penso sobre as ipseidades, os agrogramas, o esgrimista, o manuscrito Voynich, o Conde de Saint Germain, o sudário de Turim, o escapulário, Ticiano.
A contrachama oblitera-se em ocre
Supersólidos, aguilhoada. Ignóbil ser natural, retábulo, mostarda
As eclusas, lince e guepardos, arbustos, cascas, o retornável.
Antenas em fogo
Antenas em fogo
Antenas de fogo
Solon, o homem anterior
Tiresias e o cômodo
Antenas em fogo
Antenas em fogo
Antenas em fogo
Alzheimer quântico
Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas letras para músicas que compusemos em parceria, em três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta, e Patrulha do Espaço. Neste poema, "Lóbulo", mais uma vez ele recorre à mitologia, ao misticismo e outros signos fortes para nos trazer uma obra rica em imagens contundentes.
Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário