O Rodrigo por sua vez, em outras cenas, usou uma camiseta exótica que a produção ofereceu-lhe (com a estampa do personagem, "Wolverine", membro do esquadrão de Super-Heróis, "X-Men"...). E também um paletó de couro verde (este de seu guarda-roupa pessoal), e que deixou-lhe mais elegante, digamos, em cenas que foram usadas pinceladas na edição final.
Nessas cenas alternativas, eu também troquei de traje, mas mantive o espírito setentista de meu visual. O meu cabelo estava bem comprido, e ficou bonito o efeito mediante luz e ventilação artificial. Já o Alex Soares, infelizmente, não coadunava-se com essas ideias, e vestiu-se de uma forma destoante, sem nenhuma identidade com uma egrégora de Rock, mais tradicional. E obviamente essa quebra de identidade fora resultante da nossa falta de diálogo franco sobre esse aspecto. Diante do impasse, ficou uma subliminar mensagem absorvida de que cada um faria o melhor dentro de suas concepções pessoais e ponto final.
A ideia do megafone no início, foi improvisada. Achamos esse artefato solto no camarim que ocupamos, e alguém sugeriu ao Xocante, que adorou a ideia. Sinceramente, não lembro-me quem foi o autor da iniciativa, só digo que a ideia foi boa e ficou bem interessante no resultado final do clip editado, pois passou a insinuação de "palavra de ordem", como a simular-se uma passeata de protesto, sugerida na letra ("Está revoltado ? Tome partido"...)
A arrumar o nosso "backline" no set de filmagem, bem cedinho, às 8:00 horas. da manhã. Foto de Grace Lagôa
Chegamos bem cedo no estúdio e preparamos o equipamento como se fosse para tocarmos ao vivo.
Sem o figurino, mas com tudo ligado, e a passar o som "de verdade", a tocar ao vivo, mas a ideia foi descartada logo a seguir... foto de Grace Lagôa
Tivemos a iniciativa de ligar tudo e tocar de fato, pois foi cogitada a ideia de não dublarmos, mas tocarmos de verdade, embora o áudio , evidentemente, na edição final seria o de estúdio, com a qualidade sonora devidamente assegurada. Mas essa ideia foi vetada, pois outros estúdios daquele complexo cinematográfico estavam a ser usados por outras produções, com filmagem de comerciais de TV, e reclamações eclodiram sobre o barulho que atrapalhava-os...
A fachada do Cine Estúdio na Vila Mariana, em São Paulo
Continua...
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