Algumas coisas/pessoas naturalmente
atraem, assim como algumas coisas/pessoas naturalmente empurram...
Como respondemos a isso?
Levados simplesmente, outras vezes
numa cobrança interna para entender e processar porquês e, quem sabe aí, revendo
posicionamentos arraigados, ou, ainda, em determinados assuntos e situações
deliberadamente se omitindo, escapando, fugindo covardemente !
Qual nossa medida de equanimidade ?
Essa, que é, por si, uma palavra,
mais que isso, conceito, de difícil uso, além e até de incomum exercício.
Que distância somos capazes de tomar
de fatos, para exercer isso que nos impessoaliza, cobrando novos
posicionamentos de a cada agora, conjugando no presente, num atento e
comprometido olhar balizado pelo senso de justiça que intentaremos arbitrar.
Ah...dá muuuiito trabalho!
Pensar, analisar, ver com isenção é
abdicar de certa e confortável inércia.
A conhecida "zona de conforto", o
arrogante "‘já sei" que, mesmo escondendo, praticamos e mais, mesmo propagado
como algo temerário, exercemos por comodidade, preguiça, "piloto automático",
mesmice, segurança, normose ...e muitos outros sinônimos citaríamos porque,
nisso de preservar, mantendo o conhecido, somos muitos criativos.
Por aí vamos, separando e juntando,
quase que movidos mecanicamente :
Freud explica, Darwin justifica, Deus
pune ou salva, o karma se impõe, a culpa é do mordomo, sistema, governo...e,
nessa água que leva, nesse fluxo que fazemos questão de ser parte, para
simplesmente não ter que pensar, interferir e exercitar, a tão propalada e
dita, como almejada, liberdade, que, aqui, ousamos questionar se de fato
buscamos.
Sonhamos, isso sim, deliberada e
urgentemente, achar a tribo, a fé, moda, time ou partido e, a salvaguarda
oferecida aí, para abrigados e protegidos, juntos com nossos ‘iguais’, nos
separar e discriminar orgulhosamente !
Fato...?!...Pensamos que sim!
Pensamos, quão desafiador será
entender, aprender e funcionar com o olhar fresco, puro, virgem da perspectiva
do espírito - sem tempo ou espaço, pessoal e solitário, do momento agora, de
ter o direito absoluto e irrevogável de ser justo a partir da própria
individualidade, que, aqui, assim exercida e maduramente conquistada, as demais individualidades saberá
respeitar.
Sagra-se aí a autonomia. Sagrado aí será o
existir e coexistir!!!
Na mas tê !
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Sua formação acadêmica é de engenheira civil, mas é também uma experiente astróloga, consultora para harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga.
Nesta crônica, fala sobre a delicada questão da equanimidade, um exercício de postura ética que requer foco e equilíbrio.
Muito bom o texto!
ResponderExcluirBom que tenha lido, melhor ainda que tenha comentado Davi!
ResponderExcluirGratidão!