Houve uma divulgação boa e cerca de oitocentas pessoas estiveram presentes. Nessa noite, além do Pitbulls on Crack, também tocaram : "Rip Monsters"; "Yo-Ho-Delic"; "Anjos dos Becos"; "Korzus", e outras. O que ocorreu de excepcional, foi motivado pelo fato do camarim não comportar tantas bandas acomodadas juntas, e assim houve um remanejamento improvisado, da parte da produção. Enquanto esperava-se uma ordem de chamada, muitos artistas aguardavam a vez para atuar, misturados ao público no salão. Então, na hora que a vocalista, Elizabeth Queiroz, vulgo "Tibet", que foi uma das organizadoras do evento, chamou-nos, fomos todos a segui-la normalmente pelo saguão lotado de gente e na porta de acesso aos camarins, todos entraram, mas o segurança barrou-me, mesmo ao notar que eu estava junto e a carregar um case (estojo), de instrumento. Não sei dizer exatamente, talvez tenha cismado que eu não fosse da banda, e barrou-me.
Foi ridículo, pois os colegas passaram e do nada, o energúmeno colocou a mão no meu peito, e postou-se irredutível ao dizer como um robot, que eu não estava autorizado a entrar. E em meio àquela zoeira, com uma banda a tocar; aquela multidão a gritar e tudo mais, os amigos nem ouviram os meus gritos para chamá-los, e muito menos a Elizabeth "Tibet". Então, cansado em argumentar com aquele senhor que doravante passou a adotar uma postura de múmia, fiquei bem perto da borda do palco e esperei uma oportunidade para estabelecer alguma sinalização visual com alguém da produção. E ninguém via-me naquela balbúrdia... a banda anterior terminou a sua apresentação (não lembro-me exatamente, mas acho que fora o "Viper"), e só depois que os três membros do Pitbulls on Crack começaram a ajustar-se, perceberam a minha falta ! Então, a Tibet foi ao microfone e chamou-me. Não deixou de ser ridículo também, pois muita gente deve ter achado a minha postura no mínimo, amadorística, por estar desatento e longe do palco...
Continua...
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