Nos meses de janeiro e fevereiro de 2004, o assunto foi a preparação da capa, e a expectativa para marcar as sessões de mixagem do novo álbum.
O Rolando Castello Junior tomou a dianteira de tudo e nos comunicou que o pessoal do estúdio "Área 13" sinalizara que em janeiro não haveriam meios de ter agenda para as nossas sessões de mixagem. Portanto, a perspectiva seria apenas para fevereiro.
Cabe destacar que ao se comparar aos problemas que tivemos para concluir o álbum anterior, ".Com Pacto", uma espera desse porte não foi nada. E por outro lado, ficamos contentes em saber que o estúdio prosperava, a agendar outros artistas para gravar e mixar.
Se a nossa participação foi a de servir como boa propaganda do estúdio para alavancar os seus negócios, melhor ainda se já estavam a usufruir de seus primeiros passos para a prosperidade e sem necessariamente depender do nosso disco ficar pronto para lhes servir de vitrine no métier do Rock.
Sobre a capa, o Junior já tinha em mente o mote do título do álbum: "Missão na Área 13" seria o seu título.
Contudo, ao contrário do que se esperava, apesar de toda a insinuação ufológica que tal título poderia sugerir, ele teve outra ideia para a elaboração da capa, e com outra motivação bem diferente do que esperar-se-ia, com a presença de extra-terrestres, naves espaciais e afins.
Sendo assim, a ideia proposta foi de nos retratar na capa, em uma situação de metalinguagem. Ao se fazer alusão aos nossos esforços para nos mantermos na estrada do Rock, figurativa e literalmente a falar, a foto ilustrativa teria que passar tal mensagem.
Então, essa discussão suscitou várias sugestões, até se chegar à resolução de nos retratar sob uma situação de estratégia militar, a a simular uma reunião de cúpula de comandantes, para se definir metas de ataque, mediante análise com mapa.
Conversei muitas vezes com ele sobre o assunto, em momentos informais na convivência interna da banda, e sabia que ele tinha grande cultura no assunto.
Além do mais, buscar um outro mote foi estratégico para quebrar uma rotina, haja vista que a Patrulha do Espaço já havia usado o mote da ufologia muitas vezes anteriormente. No próprio CD "Chronophagia" essa referência ficara clara, apesar de alguns sinos díspares simultaneamente.
Mas isso ficara explícito mesmo na coleção de coletâneas "Dossiê", que o Rolando Castello Junior havia produzido e lançado, com quatro volumes e todas as respectivas capas aludiam ao Sci-Fi de motivação interplanetária, retratado em forma de Comics (História em Quadrinhos).
Portanto, eu louvo a ideia dele em ter buscado uma outra solução de capa, e assim a fugir do tema, e ainda mais ao se considerar que o título do novo disco se colocara como uma tentação para se usar o tema do Sci-Fi/Ufologia/Naves espaciais & seres extraterrestres etc...
Mais ou menos ao final de janeiro, o Junior conversou com a nossa amiga, a fotógrafa, Ana Fuccia, e começou a planejar a sessão de fotos para essa capa, e que fatalmente serviria para extrair-se fotos promocionais necessárias no processo de divulgação do álbum.
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