Não acompanhei como eu desejaria a repercussão do nosso álbum ao vivo, mas pelo que observei, ele foi bem saudado pelos fãs e críticos.
Creio que a sua missão foi cumprida com galhardia, pois ele detém um áudio bastante convincente, apesar de algumas restrições que eu já fiz quando o analisei com detalhes em capítulo anterior.
Ao se considerar as dificuldades que uma banda alojada no patamar underground da música profissional sofre, esse disco é excepcional. Melhor, só se houvesse um caminhão de dinheiro oferecido por uma gravadora major, nos velhos tempos de bonança da indústria fonográfica, ou ofertados por um fortuito e utópico mecenas, desses que nem nos contos dos Irmãos Grimm se acha em realidade.
Mais um hiato de tempo ocorreu e eu observei que finalmente o Rolando Castello Junior houvera fechado um time mais fixo e não a estabelecer formações efêmeras para cumprir agenda tão somente. Que bom para a Patrulha do Espaço, pois é o que a banda merece, ter mais uma formação fixa para entrar para a história, como a nossa entrou.
Portanto, eu (Luiz), Rodrigo e Marcello estamos nesse disco também com essa faixa ao vivo, e o Marcello toca e compôs outras faixas também desse disco da Patrulha do Espaço, de 2011.
A última lembrança minha com a Patrulha do Espaço, ao menos por enquanto, foi em 2014.
Pois foi em fins de maio de 2014, que o Junior abordou-me através do inbox da Rede Social Facebook e formulou convite para eu tocar duas músicas como convidado em um show que a Patrulha do Espaço faria no Centro Cultural São Paulo, no início de junho.
Ele me deu a incumbência de escolher duas músicas e diante de tantas possibilidades ao pensar nos discos que gravamos, escolhi "Ser" e ele sugeriu "Rock com Roll". Sem previsão de ensaio, apenas ouvi as canções em casa para relembrá-las e fui para o show.
Marcello Schevano também fora convidado, assim como Rodrigo Hid. Outros convidados também tocariam nessa apresentação.
O Rodrigo não pode comparecer por que teve compromisso no mesmo dia, mas o Marcello foi e tocou "Sunshine" ao piano com a então atual formação da Patrulha do Espaço (gosto muito do guitarrista Danilo Zanite, um tremendo músico e um sujeito ultra generoso, além da simpática vocalista Marta Benévolo e o ótimo baixista, Daniel Dellelo).
E assim, a tocar guitarra, atuou comigo em "Ser" e "Rock com Roll", com Danilo junto e assim, foi uma farra no palco.
Faziam anos que eu não tocava com tamanha volúpia sonora, estava desacostumado com tal ímpeto Rocker e certamente que foi bom ter esse momento de reencontro com a banda.
O público se emocionou ao ver três quartos da formação Chronophágica no palco e com a presença do ótimo Danilo, a falta do Rodrigo foi suprida. Mas claro, teria sido genial tê-lo no palco para reviver a nossa formação na íntegra.
Eu, Luiz Domingues e Rolando Castello Junior, a velha cozinha da Patrulha do Espaço em sua "Era Chronophágica" retratada por Bolívia e Cátia e neste caso, a fazer parte de uma exposição em 2015
Indiretamente, em 2015, mediante uma Exposição de fotos do casal de fotógrafos e filmakers, Bolívia e Cátia, figuras conhecidas no métier Rocker de São Paulo, uma das fotos que tiraram de minha participação ao lado de Marcello Schevano a tocar com a Patrulha do Espaço em 2014, foi exposta e claro que eu fiquei honrado com isso.
Tal foto foi postada nas redes sociais Facebook e Google+ e gerou muitos comentários sobre a nossa formação.
Reta final do relato sobre o meu relato sobre a minha longeva estada na formação da Patrulha do Espaço.
Continua
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