Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Autobiografia na Música - Ciro Pessoa & Nu Descendo a Escada - Capítulo 32 - Por Luiz Domingues
Como cenário, usamos projeções simples no telão, mas que deram uma ambientação fantástica e muito condizente com o espírito do show.
As imagens eram de nuvens passando, o tempo todo, dando uma caráter onírico ao espetáculo. Era de uma simplicidade total, ao contrário de outros shows que o Ciro fizera anteriormente, inclusive com cenários sofisticados, de extrema ambientação psicodélica e surrealista.
Desta feita, a ideia era a simplicidade, contudo, evocando o aspecto onírico. Outro fator conceitual se dava nos figurinos e instrumentos.
Para quebrar o extremo uso de cores psicodélicas de shows anteriores, a Isabela deu a ideia de um conceito de branco e preto generalizado.
Usamos todos, portanto, roupas combinado os dois tons básicos e também estendemos o conceito aos instrumentos.
Enquanto conceito, achei muito legal e acatei a decisão geral sem problemas, mas claro, fica a ressalva óbvia, de que se depender de mim, nos afogamos em cores caleidoscópicas, e absolutamente psicodélicas e lisérgicas, sempre...
O Kim levou duas guitarras, uma Gibson Les Paul preta e uma Fender Stratocaster branca, e eu levei meu Fender Jazz Bass preto.
O Carlinhos tem uma bateria preta, mas por conveniência logística, acabou usando a bateria disponibilizada pelo Sesc, uma carcaça cherry, mas sem maior prejuízo ao conceito estético proposto.
As nuvens passando no telão, reforçavam e muito o conceito proposto para esse show.
Tudo foi muito tranquilo no soundcheck, com os técnicos de som e luz nos atendendo com simpatia. O background de apoio do Sesc funcionou no padrão da instituição, e estávamos animados para fazer o show.
Relaxando no camarim, nos alimentamos e nos arrumamos para entrar em cena. O Ciro usou um terno, com apoio de acessórios como um belo chapéu coco e um guarda chuva enorme, dando-lhe incrível semelhança com a figura de René Magritte. Era proposital, logicamente, e sua entrada em cena, foi sensacional com esse figurino e performance minimalista e surreal.
Antecipei-me um pouco...
Hora de falar do show, portanto...
Continua...
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