Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Autobiografia na Música - Sala de Aulas - Capítulo 80 - Por Luiz Domingues
Quase todos os meus alunos se envolveram nesse processo frenético. Foram tantas latas, que para não tumultuar o expediente dentro do escritório da gravadora, nos pediram para fazer as sessões de mutirão aos sábados e domingos inicialmente, porém, quando notaram que mesmo com tanta gente a ajudar, não daríamos conta do montante, eles abriram a possibilidade de fazermos expedientes noturno nos dias úteis, após o horário comercial. Claro que nem todo dia eu conseguia mobilizar muita gente, mas foram muitos dias a trabalhar, assim mesmo.
No auge dessa loucura, chegamos a ter mais de trinta pessoas em um só dia, e a maioria do contingente, foi formada pelos meus alunos e invariavelmente com a presença de vários agregados das aulas, como amigos, parentes e namoradas dos meus alunos, além é claro de Jason Machado, que era presidente do Fã-Clube da banda, e também mobilizara uma tropa de ajudantes entre os amigos, seus parentes e agregados.
Tenho uma lembrança muito boa desses dias que foram de trabalho intenso, organizado como linha de produção de fábrica mesmo. Mas sob um clima de intensa camaradagem, muitas risadas e brincadeiras, mesmo.
Carol, minha aluna e que nessa época namorava o baterista, Juan Pastor do Pitbulls on Crack, ajudou nessas maratonas de trabalho
Apesar da descontração toda dessa tarefa, o trabalho foi eficaz e rendeu. Uma turma colava os rótulos nas latas, outras colocavam objetos, outras separavam cada item que era colocado, e finalmente uma quarta equipe tratava de lacrar as latas. Como eu já mencionei, esse trabalho aconteceu entre outubro e novembro de 1996, mas a minha turma de alunos envolveu-se também no processo de divulgação do show de lançamento do CD Lift Off .
Dentro dessa dinâmica de meus alunos colaborarem decisivamente nesse processo artesanal de finalização do aparato de lançamento do CD Lift Off, creio que o ato final dessa ajuda inestimável foi o seu comparecimento em massa no show de lançamento do mesmo.
Marcelo Bueno, um dos mais entusiasmados alunos que vibravam nessa onda retrô e pelo seu visual, isso é nítido, pois em pleno ano de 1996, ele vivia caracterizado como se estivesse em 1972...
O meu exército neo-hippie compareceu em massa ao evento, que foi apelidado como: "Pitstock", a estabelecer uma alusão ao mítico Festival de Woodstock. Toda a descrição do show está contada em detalhes, no tópico do Pitbulls on Crack. O que posso acrescentar aqui, é que claro que fiquei muito contente com a participação de todos, e muito agradecido pelo esforço que fizeram para lidar com aquela trabalheira toda que foi preencher as tais latas, colocar os seus respectivos rótulos e lacrá-las.
Da esquerda para a direita: Branchini, eu (Luiz Domingues), Rodrigo Hid, e Paulo de Tarso. Rodrigo não era meu aluno, mas agregado das aulas, e os demais, ambos, eram bons alunos e frequentaram as minhas aulas entre 1995-1997, aproximadamente.
Estava a encerrar-se o ano de 1996, mediante clima de confraternização na minha sala de aulas.
Outros caso de alunos cujo nome fugiram-me. O da primeira foto, era irmão de uma ex-aluna de 1989, chamada Carlota Brito. Fotos de 1996.
Eu tive naquela altura, a esperança de que passada a fase de férias escolares, a normalidade voltaria, com o meu quadro de alunos a voltar à média habitual em torno de trinta/trinta e cinco alunos, e assim, ao não dimensionar (e não haveria por que pensar nesses termos naquela época), que o processo iniciado no segundo semestre de 1996, seria irreversível.
Flavio, um rapaz que apreciava Heavy-Metal extremo, mas ele nunca contestou a minha metodologia baseada em outras esferas e no caso a privilegiar o Rock vintage, portanto antagônico ao que ele gostava
Mesmo não tendo nunca mais o pico de alunos e euforia que tive entre 1989 e 1996, os anos de 1997 e 1998 ainda me proporcionariam alegrias. Principalmente em 1998. Falo sobre isso, logo mais através da cronologia adequada.
Esteve encerrado o ano de 1996...
Continua...
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