Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Autobiografia na Música - Sala de Aulas - Capítulo 82 - Por Luiz Domingues
Para seguir a tendência que estava a insinuar-se desde a segunda metade de 1996, realmente nem com uma nova propagação de cartazetes pelas lojas da Galeria do Rock, foi possível voltar a ter o quadro de alunos no patamar anterior, que eu mantivera por mais de seis anos.
Na verdade, essa melhor média deteve uma durabilidade ainda maior, pois vinha desde meados de 1989, quando eu passei a ministrar as minhas aulas em minha residência, ao deixar o espaço gentilmente cedido pelo vocalista Beto Cruz, em sua residência, onde a minha ex-banda, A Chave do Sol, ensaiou em seus monetos finais de existência.
O fato de minha casa ficar a um quarteirão de uma estação do Metrô, impulsionou essa multiplicação de alunos e dali em diante, eu mantive essa média por anos, até o inexplicável colapso de 1996, como tenho realçado ao longo desta narrativa.
A colocação de novos cartazes em 1997, foi portanto a maneira mais prática que eu tive para auferir que foram tempos diferentes, e a maneira tradicional de anunciar as minhas aulas, já não se mostrava suficiente para retomar a rotina.
Claro, como eu já disse anteriormente, essa visão é obviamente lógica nos dias atuais, ao analisar com a devida distância histórica, mas na época, eu não tive essa certeza toda. Estava a perceber os indícios, mas não formulou uma convicção.
E nessa toada, o primeiro semestre de 1997 foi a passar...
Para amenizar esses dois fatores de baixa, ao referir-me à decadência da minha banda na época, o Pitbulls on Crack, e também em relação à diminuição de meu quadro de alunos, houve a ainda a euforia de meu "exército de Neo Hippies" e de fato, foi o que manteve a minha sala de aulas com vida, eu diria, no decorrer desse ano de 1997, e durante o ano de 1998, quando um fato novo proporcionou um impulso, não apenas para as aulas, mas a precipitar-se como a uma espécie de manifesto estético/artístico e que no momento oportuno, eu vou explicitar, certamente.
Continua...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário