Logo que eu anunciei a minha saída do Pitbulls on Crack, no bojo desse anúncio já houve a novidade sobre o projeto para lhes relatar.
Não houve um hiato onde eu estivesse momentaneamente sem perspectivas para prosseguir a minha carreira musical, mas muito pelo contrário, desta vez eu tinha o comunicado simultâneo de uma nova empreitada, e automaticamente, deixei implícito que contava com a força-tarefa formada por eles.
E como eu já disse anteriormente, se apoiaram o Pitbulls on Crack, desde 1992, não seria diferente com o novo projeto. Pelo contrário, a minha expectativa de adesão foi ainda maior, pelo fato do projeto ir de encontro à estética que fomentáramos por anos, ali naquela sala de aulas da Aclimação.
E assim findou-se o ano de 1997, com uma enorme expectativa gerada pelo fato da nova banda estar a dar os seus primeiros passos. Mas só mostraríamos as primeiras músicas compostas para o projeto, no início de 1998, portanto, a expectativa de meus alunos e agregados, foi enorme nesses meses, ao ansiar por ouvir o material que forjáramos lentamente etc.
No tocante às aulas em si, o movimento ao final de 1997 continuara inalterado, a mostrar que realmente estava difícil recuperar o fôlego perdido em 1996. Hoje, eu sei que isso de fato, nunca aconteceu.
Todavia, mesmo ao ver que essa perspectiva estava a delinear-se como uma questão irreversível, eu ainda mantinha esperança de melhora na época, e assim, encerrei 1997, com o desejo de que em 1998, eu pudesse ter o crescimento no quadro de alunos, e êxito para a nova banda que estava a formar.
E assim foi o ano de 1997, a encerrar igualmente a fase Pitbulls on Crack, que teve tanta proximidade com os meus alunos e as minhas aulas. Um novo destino me esperava, e para os garotos da minha sala de aulas, também.
Continua...
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