A quem servimos?
Já parou para pensar, perceber,
perguntar a si mesmo sobre tal assunto?
Sim, porque a quem servimos, nos
submetemos, norteia padrões de disciplina, aquela que, normalmente, temos o
hábito de maldizer...quase sempre referência de contrição, adestramento que
rouba a tal famosa e almejada liberdade.
E que liberdade é essa que buscamos ?
Sim !
Não abro mão disso ou faria
qualquer coisa para ali chegar, ter, ser...?!...
Não parece fazer sentido ? Penso que
sim !
Voltamos a perguntar: a quem
servimos ?
Conquistas materiais, emocionais ou
até as espirituais ?
Até as mais objetivas coisas, bens ou
realizações / concretizações advindas ou adquiridas fora de nós, envolvem
comprometimento e empenho.
Mais, muuuiitttoo mais ainda qualquer
materialização subjetiva, alcances da alma que requerem movimento interno e do
coração, atenção plena e alerta contínuo, seguido e perseguido de percepções
sutis, entrelinhas e nuances, entre sombras e flashes que povoam clareando e nublando critérios, medidas
estabelecidas e
inovadoras de discernimento.
Todo e qualquer aprendizado, do mais
básico ao mais transcendente, requer disciplina, essa mesmo promotora de
escolhas, priorizações e, como não computar, direção e foco...e...de novo, mais
uma vez, perguntamos: a quem servimos ?
A quem nos submetemos e para chegar a
quê ?
Bonitos sonhos, ideais humanitários,
planeta em paz, respeito à Vida no seu mais pleno sentido, confrontam demais
com os naturais exercícios de liberdade ?
O projeto maior (re) absorvido no que
ou a quem de fato
‘queremos/podemos/devemos’ servir !
Nossa ética, nosso norte ! Bússola !
O intento diante do novo, desafiando a
cada agora, fica como pedido à consciência que, talvez seja clareza e
honestidade, de início, diante de si mesmo, para acessar todos os limites e
possibilidades a explorar que, havendo espaço e tamanho interno, alcançará ao
outro, a Vida em sua grandiosa generosidade, numa liberdade também desbravada fazendo-nos maiores, melhores...de
outra e diferente forma plenos !
Lapidar-se: da in cons ciência para
Com Ciência saber quem já Somos !
Apoderar-se de uma Unidade, inteireza
pessoal, dentro de uma Multiplicidade provocativa,
convidativa.
Genuíno despertar, genuíno
experimento, genuína conquista !!!
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, consultora para harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga.
Nesta nova reflexão, nos fala sobre a questão da disciplina, mas como sempre, com luzes surpreendentes sobre o tema, fugindo de lugares comuns.
Minha experiência me leva a crer na máxima "dia após dia". Se a cada dia, hora a hora, eu conseguir manter uma disciplina - Aquariana com Ascendente em Virgem que sou - que me dê satisfação pessoal, social, familiar e espiritual, já me dou por feliz! Satisfaço ao meu Deus interno...boa abordagem e reflexão em tempos perturbadores! Namastê!
ResponderExcluir'Tempos perturbadores'...sim! Que podem fácil, fácil distanciar do propósito. Satisfazer ao Deus interno...que começamos identificando que Deus seja e aí, consciente e coerentemente atendendo!
ExcluirSuper grata por sua leitura e contribuição! Na mas tê!
De acuerdo a las enseñanzas la razón de la disciplina es llevarnos a un control de nuestras pasiones y deseos para lograr llegar al conocimiento de nosotros mismos y del universo. Si no hay disciplina nos movemos en gustos y disgustos que sólo nos conducen a la dualidad de dolor y alegría.
ResponderExcluirTapas ou austeridade/disciplina é como conhecemos em sânscrito né Sandra. Uma das poderosas ferramentas de transformação!
ExcluirSem ela viveríamos a mercê de nós mesmos...sem conhecimento (gnana)/sem envolvimento(bhakti) e sem ação correta(karma).
Gratidão pelo comentário! Abrazo!!!
Bom dia. Boa reflexão, cheia de verdade e de dificuldade... rsrss
ResponderExcluirAs tais verdades que nos cobram honestidade, clareza, impessoalidade...e, tantas e outras 'cositas mas' testadoras das tais e ameaçadoras disciplinas também!
ExcluirAbraço saudoso aí...na mas tê!