Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Autobiografia na Música - Sala de Aulas - Capítulo 73 - Por Luiz Domingues
Em 1994, durante uma das edições do festival Hollywood Rock, lembro-me de ter ido com diversos alunos e entre eles, ter encontrado-me com Edil Postól e a sua esposa Marilu, na entrada do estádio do Morumbi. O nosso foco foi assistir as apresentações de Robert Plant e Aerosmith, mas no meio do caminho houve o show do Sepultura, que não fora uma atração que apreciávamos.
Ele, Edil, e a esposa foram para a pista, e eu, e outros amigos, fomos para a arquibancada. Na saída, um ex-aluno meu, que estava junto, repentinamente protagonizou uma cena insólita, e que quase nos colocou em perigo iminente! Já estávamos dentro do meu carro, a sair das imediações do estádio, no pós-show, quando ele abriu a janela subitamente, e aos berros, insultou um grupo de fãs do Sepultura que caminhava em silêncio pela avenida Morumbi, rumo ao ponto de ônibus. Esse rapaz fez um trocadilho infame, daqueles que são cantados em estádios por torcidas uniformizadas, para provocá-los. Na mesma hora, vários "headbangers" retrucaram com xingamentos, e vários saíram a correr, no intuito de nos alcançar para estabelecer uma provável retaliação física, além de outros que procuraram pedras e/ou outros artefatos para tentar efetuar arremessos ao meu carro.
O ato tresloucado e impensado, poderia nos colocar em profunda dificuldade, pois se houvesse um engarrafamento depois da próxima curva, seríamos alvo fácil da fúria desses ultrajados headbangers e de certa forma, sob uma espécie de "ética popular", digamos assim, eles estariam certos em cobrar uma satisfação.
Ninguém que estava em meu carro, naquele momento, aprovou essa insanidade da parte dele, e assim estabeleceu-se um clima constrangedor dali até o fim da jornada em minha casa, onde cada um pegou o seu respectivo carro, e partiu. Esse ex-aluno já era adulto nessa época, a aproximar-se da casa dos trinta anos de idade nessa época, portanto, o seu ato não teve nem o respaldo de ter sido cometido pela pouca idade, no arroubo da adolescência incauta. Enfim, foi mais uma loucura cometida em dia de show, e com a presença de meus alunos a protagonizá-las!
Continua...
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