segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Autobiografia na Música - Kim Kehl & Os Kurandeiros - Capítulo 14 - Por Luiz Domingues

O ano de 2012, começou com uma esperança boa de que a banda teria uma maior profusão de shows. O embalo alcançado ao final de 2011, houvera sido positivo, e nos levou a crer por dedução, que criara uma onda progressiva para o ano novo. 
"Baby I'm Want You", do Bread, interpretado durante a noite de 4 de janeiro de 2012, no Magnólia Villa Bar.

O link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=Zd-O8Y_BKwM  
Logo no início do ano, emendamos três datas no Magnólia Villa Bar, uma tradicional casa para os Kurandeiros.
Nesta foto, participação do tecladista, Alexandre Rioli durante a noite de 4 de janeiro de 2012
Em 28 de janeiro, com a presença do saxofonista, André Knobl

Os shows ocorreram nos dias 4, 18 e 25 de janeiro de 2012. Nas duas primeiras datas, tocamos como um trio: Kim, eu, Luiz Domingues, e Carlinhos Machado. 
As três fotos acima são da apresentação do dia 25 de janeiro de 2012, com a presença de André Knobl no sax e Renata Martinelli, no vocal

No show do dia 25, feriado municipal de aniversário de São Paulo,  tivemos os reforços de Renata Martinelli e André Knobl.

A próxima data ocorreria em 3 de fevereiro de 2012, através de uma casa chamada: Lolla Paloosa, localizada em Santo André-SP, na região do ABC Paulista.
Com o mesmo time em formação de quinteto, citado acima, tocamos sob condições muito ruins no quesito do áudio, pois o equipamento disponível na casa se mostrou terrível, e o tratamento dispensado, idem, e nesses termos, eu posso afirmar sem medo de errar, que fora o pior show que realizamos nessa fase comigo na banda, e um dos piores da minha carreira, infelizmente.

Ficamos todos chateados por esse resultado, e claro que dispostos a nunca mais voltar ao tal estabelecimento, pois realmente ali foi muito difícil trabalhar, em todos os sentidos. Para completar o baixo astral, o clima na porta da casa se mostrou pesado. Foi apreensiva a saída, onde até sinais de tentativa de arrombamento do carro do Kim, aconteceu.

Creio que a única lembrança engraçada dessa noite difícil, foi ao final da apresentação, quando um grupo de adolescentes bêbados e muito loucos, apareceu e agitaram a casa, dentro de sua loucura induzida. Foi um grupo formado por três garotas e dois rapazes, sendo que as meninas estavam alucinadas, e os rapazes pareciam estar bem menos alterados, e até se mostraram constrangidos com o comportamento exagerado das meninas.

Apenas acrescento que foi triste, mas no auge da loucura desmedida dessas meninas, elas tiveram a proeza de mexer com todo mundo dentro do bar, ao atiçar as pessoas a dançar, e de certa forma, amenizaram o baixo astral do ambiente com o péssimo som, e o tratamento rude com o qual os funcionários da casa dispensavam à todos, incluso os seus clientes.

E não posso negar, foi engraçado como interagiram com a banda, quando estigmatizaram o Kim e o Carlinhos...

As garotas cismaram em entoar um coro infame, a afirmar que o Kim seria um: "Tio Guitar Hero", e quanto ao Carlinhos, chamaram-no como: "INRI", ao estabelecer a alusão com aquele personagem midiático, que insiste em se autoproclamar, como uma reencarnação de Jesus Cristo etc. e tal. Foi infame, é claro, e triste por serem meninas bem novas, bonitas e bem vestidas, porém naquele estado lamentável, mas por outro lado, foi engraçado e deu-nos alguns momentos de descontração para amenizar uma noite com muitos dissabores. 

O próximo compromisso, seria realizado uma semana depois, e na mesma cidade de Santo André-SP, mas sob uma circunstância muito mais agradável para a banda, sem dúvida.

Continua... 

 

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