Mais ou menos nessa época, fomos convidados a participar pela primeira vez de um programa radiofônico tradicional e que detinha bastante audiência.
Eu, particularmente, já havia participado desse programa várias vezes, com outras bandas onde atuei no passado (A Chave/The Key, em 1988. Pitbulls On Crack em 1993 e 1997. E Patrulha do Espaço, em 2000). Tratava-se do programa do radialista/produtor e apresentador, Osmar Santos Jr, o popular "Osmi", e nada a ver com o locutor esportivo famoso e de mesmo nome.
Sob um formato bem interessante, que mesclava a banda a tocar ao vivo no estúdio da emissora, com entrevista e interação com perguntas de ouvintes, lembro-me que a apresentação foi muito boa e efetivamente foi a primeira vez que tocávamos ao vivo, embora eu não compute essa apresentação como a estreia oficial da banda, pelo fato de não haver público no local, a não ser a presença do apresentar Osmar e do guitarrista da banda, "Cidadão Instigado", que estava nas dependências do estúdio, por mera coincidência.
Seguimos em frente a preparar o
disco, e a novidade que tivemos tempos depois, foi através de um ex-aluno
meu chamado: D'Ney Di Courel.
Anotei os contatos e levei-os ao nosso ensaio. O Xando passou a incumbência para o Renato Carneiro, que além de ser nosso técnico de som e produtor de estúdio, auxiliava-nos em tarefas de produção, não como empresário, mas a representar-nos como uma espécie de relações públicas, nessa época. Ele fez o contato e ficou entusiasmado, pois foi muito bem recebido, e rapidamente encaminhou o nosso clip da canção: "O Dito Popular" a essa emissora.
Então, começamos a ouvir relatos de pessoas que haviam visto, uma, duas, várias vezes. Ficamos contentes, é claro, pois embora fosse uma emissora com pouca visibilidade por operar em UHF, estava a exibir-nos com regularidade, enfim.
Então,
um pouco depois disso, recebemos um convite para participar de um
programa nessa emissora, onde dublaríamos a música: "O Dito Popular", pois o clip
estava a ser exibido com regularidade na emissora, e aparentemente
a despertar a atenção de seu público.
No entanto, tratava-se de um programa tipicamente feminino e vespertino. Eu, particularmente não detinha nada contra, pois participei muitos desses programas das mesmas características, nos meus tempos com A Chave do Sol e também com o Língua de Trapo.
Tal programa da NGT, chamava-se: "Totalmente Livre" e o seu patrocinador não era exatamente uma marca de absorventes íntimos, como poder-se-ia supor com esse título...
Continua...
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