Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
sábado, 30 de maio de 2015
Autobiografia na Música - A Chave do Sol - Capítulo 285 - Por Luiz Domingues
O fato do show de Bragança Paulista/SP não ter tido o resultado que esperávamos, não desabonou o esforço empreendido pela produção, planejamento e logística da parte do Núcleo ZT. Tudo o que esteve ao nosso alcance, foi feito. Principalmente pelo Zé Luiz, que tomou a dianteira de toda a logística na cidade, mediante as dicas valiosas de nosso amigo, Eduardo Russomano. O que ocorreu, então?
Para ficarmos ainda mais irritados com o infortúnio, o Eduardo Russomano nos contou que durante os dias posteriores, muitas pessoas o abordaram em Bragança Paulista para lhe perguntar se A Chave do Sol havia mesmo tocado na cidade no último sábado... Ora, esse fato real estava a ser tratado como um boato, e as pessoas lamentavam não terem sabido do show!
Como isso foi possível em uma cidade interiorana, com faixas espalhadas pelo centro; cartazes nos pontos cruciais mais frequentados, chamadas na emissora de rádio local, matéria no jornal da cidade, e no esperado boca a boca entre os "formadores de opinião"? Pois aprendemos uma lição importante nesse dia, e todo produtor de show sabe bem disso que estou a falar: nem sempre ter todas as condições favoráveis garantem o sucesso da produção. Principalmente em cidades interioranas, existe esse imponderável, misterioso e incompreensível fator. Demos o azar supremo de enfrentá-lo logo na primeira tentativa e esse foi um momento crucial para a banda, pois se tivesse sido um sucesso total, essa empreitada, teríamos tomado um outro rumo no aspecto gerencial, eu acredito.
O revés financeiro não foi acachapante, mas provocou um abalo em nosso caixa, é claro. Por sorte, o telefone estava a tocar, como tenho alardeado nos últimos capítulos, e perspectivas gerenciais estariam a bater em nossa porta, conforme explicarei logo mais.
Antes de falar sobre o show significativo que fizemos a seguir, no Rio de Janeiro, comentarei algumas ocorrências de rádio e TV que tivemos nesse meio tempo e um importante parênteses para falar do informativo do fã-clube, uma ideia que tínhamos tido ainda em 1984, mas que nessa metade de 1986, transformara-se em uma ferramenta a mais para a nossa divulgação sob expansão.
Continua...
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