terça-feira, 12 de maio de 2015

Banalidade...Fatalidade... - Por Telma Jábali Barretto


Transitamos no dia a dia por uma infinidade de bobagens.


Muitas, às vezes, mereceriam olhar mais atento, cuidado que não resultasse num tipo de piloto automático menosprezando pequenos milagres que a vida nos presenteia.


E, em meio ao cotidiano, pontuado de algumas mesmices, normoses, às vezes somos igualmente assaltados por pequenas, médias...?!...grandes fatalidades!


Qual é nossa medida de assombro ?
Qual é nossa medida de normalidade...que tratamos como banalidade ou coisas da vida e que interpretamos como dramas ?


Num exercício recente de valorizar o aqui/agora, momento presente, temos também aprendido e apreendido  rever como lidamos com o cotidiano, olhando-o com mais carinho, respeito pelos pequenos gestos, corriqueiros hábitos que acabam, como num verdadeiro dominó em queda, produzindo diferente forma de enfrentar nossos problemas, minimizando ou maximizando seu impacto. 
Esse estado de presença, estar de nova forma diante da própria estória, com todas as implicações mais conscientes de cada escolha e, consequentemente, mais responsáveis pelos seus desdobramentos, vem produzindo mudança significativa na experiência humana.



Não seria muito do estresse que identificamos esse despertar para uma condição mais adulta ?

Não seria, da hoje denominada depressão, a necessidade de entender e, preferencialmente, assumir o porquê e o quê aqui viemos ?


Vivemos de tal forma em sociedade, atualmente numa avalanche de informação, comunicação, exposição que não nos sobra espaço para permanecer inertes, ilesos, indiferentes aos convites, e muitos são a nos alcançar, alavancar aonde quer que estejamos.

Algo de desconhecido ou mágico, sempre, sempre acontecendo, e, como toda novidade, mágica, assombra, intriga, convida, alerta, pondo em movimento muitas questões, energias trazendo um incomum fluxo para superfície, produzindo, no simples estar, outro significativo e re dimensionado viver.


E aí, novamente, perguntamos: que é banalidade ou fatalidade ?


De que forma andamos re agindo, inter ferindo, so matizando,

 co existindo, co operando...


E que seja mais um despertar, trazido no engatinhar necessário do individualizar, em sua singeleza, espanto e beleza únicos permeabilizando e solidarizando nosso conviver!!!


Na mas tê !


Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2.

Engenheira civil, é também uma experiente astróloga; consultora para harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga.

Nesta crônica inédita, nos alerta sobre a perda de tempo que empreendemos ao focar em banalidades, e a luta contra a famigerada "normose".
       

4 comentários:

  1. Gracias como siempre muy interesante deja a uno para pensar

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  2. Essa é mesmo a ideia Sandra...para pensar, gerar reflexão!
    Gracias hermana por comentar! Abrazo y na mas tê!

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  3. Feliz e grata com seu comentário Maria Crixtina!
    Sempre e do coração na mas tê!

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