Transitamos no dia a dia por uma
infinidade de bobagens.
Muitas, às vezes, mereceriam olhar
mais atento, cuidado que não resultasse num tipo de piloto automático
menosprezando pequenos milagres que a vida nos presenteia.
E, em meio ao cotidiano, pontuado de
algumas mesmices, normoses, às vezes somos igualmente assaltados
por pequenas, médias...?!...grandes fatalidades!
Qual é nossa medida de assombro ?
Qual é nossa medida de normalidade...que tratamos como banalidade ou coisas
da vida e que interpretamos como dramas ?
Num exercício recente de valorizar o
aqui/agora, momento presente, temos também aprendido e
apreendido rever como lidamos com o
cotidiano, olhando-o com mais carinho, respeito pelos pequenos gestos, corriqueiros hábitos que
acabam, como num verdadeiro dominó em queda,
produzindo diferente forma de enfrentar nossos problemas, minimizando ou
maximizando seu impacto.
Esse estado de presença, estar de
nova forma diante da própria estória, com todas as implicações mais
conscientes de cada escolha e, consequentemente, mais responsáveis pelos seus
desdobramentos, vem produzindo mudança significativa na experiência humana.
Não seria muito do estresse que
identificamos esse despertar para uma condição mais adulta ?
Não seria, da hoje denominada
depressão, a necessidade de entender e, preferencialmente, assumir o porquê e o
quê aqui viemos ?
Vivemos de tal forma em sociedade,
atualmente numa avalanche de informação, comunicação, exposição que não nos
sobra espaço para permanecer inertes, ilesos, indiferentes aos convites, e
muitos são a nos alcançar, alavancar aonde quer
que estejamos.
Algo de desconhecido ou mágico,
sempre, sempre acontecendo, e, como toda novidade, mágica, assombra, intriga, convida, alerta,
pondo em movimento muitas questões, energias trazendo um incomum fluxo para
superfície, produzindo, no simples estar, outro significativo e re dimensionado
viver.
E aí, novamente, perguntamos: que é
banalidade ou fatalidade ?
De que forma andamos re agindo, inter
ferindo, so matizando,
co existindo, co operando...
E que seja mais um despertar,
trazido no engatinhar necessário do individualizar, em sua singeleza, espanto e
beleza únicos permeabilizando e solidarizando nosso
conviver!!!
Na mas tê !
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2.
Engenheira civil, é também uma experiente astróloga; consultora para harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga.
Nesta crônica inédita, nos alerta sobre a perda de tempo que empreendemos ao focar em banalidades, e a luta contra a famigerada "normose".
Gracias como siempre muy interesante deja a uno para pensar
ResponderExcluirEssa é mesmo a ideia Sandra...para pensar, gerar reflexão!
ResponderExcluirGracias hermana por comentar! Abrazo y na mas tê!
lindo texto!
ResponderExcluirgratidão <3
_/\_
Feliz e grata com seu comentário Maria Crixtina!
ResponderExcluirSempre e do coração na mas tê!