segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Autobiografia na Música - Magnólia Blues Band - Capítulo 12 - Por Luiz Domingues

Em 11 de junho de 2014, Edu Dias, que sempre aparecia e participava, foi desta vez o convidado oficial, e acrescento, mais do que merecidamente. Extremamente simpático, brincalhão e versátil na comunicação com o público, era (é) na verdade um entertainer à moda antiga, dentro das tradições do Show Business norte-americano de outrora, e que ainda existe por lá, nas casas noturnas e acopladas nos Casinos de Las Vegas, principalmente.  


E claro, havia o lado empreendedor dele, como um micro produtor de shows que ele era. Não foi à toa que o Kim costumava brincar com ele, ao apresentá-lo ao microfone, como: Edu Dias o "Blues Entrepreneur", a estabelecer uma alusão clara a esse fato de sua personalidade multifacetada, que ele abraçava com esse lado empresarial na música, também.  

Foi super divertida a noite como sempre em que ele aparecia, e desta feita como atração principal, ainda mais. 

Uma semana depois, dia 18 de junho de 2014, recebemos a figura carismática de Marcio Pignatari, um guitarrista versado no Blues-Rock.  

Muito engraçado no trato pessoal, enturmou-se conosco de forma instantânea, e me fez lembrar dos meus tempos no Pitbulls on Crack, tamanha a semelhança que o seu jeito leve de ser continha, ao assemelhar-se com os meus companheiros daquela banda, pelo fator do humor constante.


"Right I Got the Blues" com Magnólia Blues Band + Marcio Pignatari.

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=Wu1GD8l9bTU

Mas evidentemente que não foi somente bom pelas piadas que nos contou, para provocar gargalhadas nas rodinhas formadas por amigos, por que na hora que fomos tocar, ele mostrou um tremendo poder de fogo, a pilotar a sua guitarra Fender Stratocaster.

Tocamos com bastante desenvoltura, a passear entre os Blues clássicos e temas mais pesados, dentro do Blues-Rock, também. 
Southbound"com Magnólia Blues Band + Marcio Pignatari.

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=Wu1GD8l9bTU  
Oriundo da cidade de Osasco-SP, era (é), muito amigo de Edu Dias, também, e assim, claro que o nosso amigo em comum apareceu e também tocou a sua gaita, e cantou nessa apresentação da Magnólia Blue Band.  

Com um público melhor do que o da semana anterior, foi também mais um fator de ânimo para todos.

Ao fechar o mês de junho, o nosso convidado foi: Paulo Toth.  

Muito educado, mas nem de longe piadista como Edu Dias e Marcio Pignatari, chegou com seriedade, a trazer um outro tom mais sóbrio para a noite do Quarta Blues.


"I ain't an Superstitious" com Magnólia Blues Band + Paulo Toth & Edu Dias.

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=75kQQEdHNY4

Ao atuar com uma guitarra Fender Telecaster, poderia sugerir com isso que traria a vertente mais caipira do Blues à tona, mas não, a sua apresentação foi versada no Blues de Chicago, e assim, ele passeou pelo Rock'n' Roll, sem problemas. 

Um professor de guitarra experiente, nos falou sobre os seus projetos didáticos etc. e tal.  

Entre a Gibson Les Paul do Kim, e a Fender Stratocaster do Paulo Toth, a Fender Telecaster também do Paulo, com a estilização que comentei, no seu braço.

Uma curiosidade, a sua guitarra estava estilizada com o seu nome pintado no braço do instrumento, uma prática não muito usual entre a maioria dos guitarristas que eu conheço.

"Can't Be Satisfied" com Magnólia Blues Band + Paulo Toth + Edu Dias.

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=VgAQw6inRqU

A nossa apresentação com Paulo Toth, como convidado, ocorreu em 25 de junho de 2014.
Um fato engraçado ocorreu nos dias posteriores à sua participação conosco no Quarta Blues: demorou para ele perceber que eu tocara com A Chave do Sol nos anos oitenta, uma banda que ele conhecia da época. Através do Facebook, conversamos sobre isso a posteriori e foi engraçado ele só haver percebido a coincidência, que eu era o mesmo baixista daquela banda, depois.  
Mas dá-se o desconto que eu envelhecera mais de trinta anos em relação àquela época em que atuei nessa banda e principalmente, por que aboli o apelido pelo qual fui conhecido nesse tempo, portanto, a gerar alguma confusão para pessoas que me acompanhavam naquela fase e a perder o contato, não sabem o rumo que a minha carreira tomou doravante, a ignorar muitos trabalhos que fiz depois dessa banda encerrar atividades em 1987. Coisas da vida, tudo dentro da normalidade...

O próximo convidado da Magnólia Blues Band seria um grande ás da cena Blues brasileira, e de fato, toda a expectativa se cumpriu e sem exagero, superou-se na minha ótica.
Continua...

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