Barbalhafa ao vento, o gato marejado de óbitos, com sete vidas
O Fogo pálido, mas ácido, ascende com as enguias
Gato insociável, não adianta sonhar, ou querer, para ter, pois a vida não é uma linha reta, e nem a sombra de Heráclito, secreta
Mas o olho animal e sideral, não é visual, pode estar ableptico, tudo é Maya, e o sonho constante, e o gato salta, enquanto o globo ocular, sebel em semisférios, gira
Mergulho numa Grapete, visto-me de Parque Xanghai, estou em 67
O gato repula, e vem a azul superfície
A barbafalha, farfalha ao fogo deslumbrado e psicodélico
Não mais o gato, a linha do papagaio que agora é o sonho e a sombra da mulher curvilínea, que nua, corre por uma rua, por onde do nada, desvanece, e o gato marejado de óbitos
Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, em três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço. Neste poema, ele brinca com a possibilidade das sete vidas que os gatos possuem, supostamente pela tradição do nosso folclore.
Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Um Jazz - Por Julio Revoredo
Marcadores:
A Chave do Sol,
Banda Sidharta,
Coluna de Julio Revoredo,
Julio Revoredo,
Letrista Julio Revoredo,
Luiz Domingues,
Patrulha do Espaço,
Poeta Julio Revoredo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Ótimo! :)
ResponderExcluirMas que legal que curtiu !!
ExcluirLuiz como entra em contato com Júlio.
ResponderExcluirAmigo de infância em Pirassununga,SP
Obrigado.
Arnaldo.
Alô, Arnaldo !
ExcluirGrato pela gentileza de prestigiar o trabalho do Julio e o meu Blog. Passe-me o seu E-mail por favor, que eu repasso ao Julio.
No aguardo...
Grato !!