Voltaríamos à mesma região de Rio Claro-SP, alguns dias depois. Desta
feita, o nosso compromisso esteve marcado para a cidade vizinha, de Limeira-SP, para mais
uma apresentação no Bar da Montanha.
Conforme eu já falei anteriormente, o ambiente do Bar da Montanha era o melhor possível em termos
de cultura Rocker.
Os donos, se revelavam como super hospitaleiros, solícitos e dispostos a nos
agradar em sua recepção. Todavia, o público ali costumeiro, era um ponto estranho nessa
equação.
A casa recebia um bom contingente e no visual da maioria das pessoas, estas denotavam serem Rockers, mas em sua maioria, tais pessoas pareciam
alheias ao show, a conversar nas mesas sem prestar atenção na performance
da banda.
Chamava-nos a atenção tal comportamento surpreendente, pois a casa era teoricamente um reduto Rocker e não uma boate de frequentada por jovens burgueses incautos, como muitas onde nos apresentáramos em outras cidades anteriormente, portanto, causara-nos espécie essa comportamento blasé de sua parte.
Foi uma
apresentação tranquila, apesar disso. Os fãs que compareceram porque
apreciavam a Patrulha do Espaço, se concentraram na frente do palco, e se comportaram
como gostaríamos que os demais se comportassem também, mas não foi possível
exigir isso dos demais, é lógico. Isso ocorreu no dia 10 de março de 2002, com duzentas pessoas na plateia, aproximadamente.
Voltamos
para São Paulo com o dever cumprido, um cachê razoável no bolso e
alguns dias depois, nós iríamos para um outro quadrante do estado, para um
compromisso no Sesc de Bauru, onde dividiríamos a noite com o
Tutti-Frutti, e mais uma vez teríamos o guitarrista do Sepultura, como
nosso convidado: Andreas Kisser.
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